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Cidades

Descobertas da ciência ajudam a tratar a insônia


Imagem ilustrativa da imagem Descobertas da ciência ajudam a tratar a insônia
Pegar no sono era um desafio para universitária Julia Muniz, de 24 anos, e quando conseguia dormir, logo acordava. |  Foto: Acervo pessoal

A insônia é um problema grave na vida de muitas pessoas. Ficar acordado durante a noite, ou ter um sono insuficiente, pode prejudicar a saúde e atrapalhar o dia a dia.

Mas a ciência tem se empenhado em pesquisas para ajudar médicos no tratamento do problema que atinge cerca de 34% dos brasileiros. Terapias comportamentais, meditação, estudos genéticos e desenvolvimento de tecnologias e remédios estão entre as descobertas com resultados positivos.

“O que tem mostrado melhores resultados e cresceu muito na pandemia são as técnicas de meditação que promovem o relaxamento e está ajudando muitas pessoas a dormirem”, ressalta a presidente da Associação Brasileira do Sono no Espírito Santo, Jéssica Polese.

Pneumologista e especialista em Medicina do Sono, Simone Prezotti destacou a terapia cognitiva comportamental (TCC), especializada em insônia.

Pesquisas em todo mundo têm mostrado que a TCC ajuda o paciente com insônia por mais tempo. A médica explica que a técnica faz a pessoa mudar de comportamento em relação ao sono.
“Tem estudos que mostram que a TCC para insônia de maneira digital, com inteligência artificial, funciona tão bem quanto o tratamento pessoalmente”.

Pesquisas têm mostrado também como a luz do sol e a artificial afetam a produção de melatonina, que é o hormônio do sono. Um neurocientista americano defende que o cérebro precisa de sol da manhã para dormir bem. Os médicos indicam tomar sol uma hora depois de acordar, o que ajuda na indução do sono à noite.

O estudo genético também tem se mostrado promissor, e uma esperança. Pesquisadores americanos identificaram um marcador genético ligado ao sono curto, ou seja, de quem dorme menos de oito horas.

Neurologista e especialista em Medicina do Sono do Grupo Fleury, Rosana Cardoso Alves explica que o sono curto não significa insônia. "Há estudos recentes relacionando insônia a transtornos de ansiedade"..

Vice-presidente da Associação Brasileira de Medicina do Sono, Luciano Drager destaca que novas gerações de medicamentos têm a inovação de padrão de sono de cada pessoa e ainda com grau de dependência menor.

Funcionamento do corpo humano

> O que é insônia?
Ela é caracterizada por dificuldade em iniciar o sono, ou por acordar durante a noite e não conseguir voltar a dormir. O que traz a sensação de sono não reparador.

> Tipos de insônia
Inicial ou de conciliação
É a dificuldade de adormecer quando vai para a cama. A pessoa não consegue pegar no sono.
Manutenção ou fragmentado
Há uma dificuldade em permanecer dormindo. Quando acorda durante a noite, demora a voltar a dormir. Acontece de acordar várias vezes à noite.
Tardia ou despertar precoce
Esse tipo se caracteriza pelo despertar precoce. O indivíduo acorda muito antes do horário que se desejaria e não consegue voltar a dormir.

> Estágios do sono
A noite começa com o sono não-REM, composto por:
N1 – transição da vigília, ainda um sono leve;
N2 – desconexão total do cérebro com os estímulos do mundo real;
N3 – sono profundo, com descanso da atividade cerebral. Depois, é a fase do sono REM, quando há intensa atividade cerebral e movimentos oculares rápidos.
Fonte: Especialistas consultados.

Algumas descobertas

Imagem ilustrativa da imagem Descobertas da ciência ajudam a tratar a insônia
Sol: benefícios para o sono |  Foto: Arquivo AT
Luz do sol
Pesquisas em todo o mundo mostram que a luz do sol é importante para ajudar no tratamento da insônia.

De acordo com os cientistas, ter luz suficiente ao ar livre durante o dia, pelo menos meia hora pela manhã, oferece um sono melhor à noite.

Um professor de neurociência da Escola de Medicina da Universidade de Stanford, nos EUA, defende que a ativação do relógio biológico que irá produzir o hormônio do sono, a melatonina, acontece 16 horas depois de os olhos receberem a luz intensa do sol.

Terapia cognitiva comportamental
A terapia comportamental para o sono tem se mostrado muito promissora em pesquisas e consultórios. De acordo com pesquisadores, os resultados são mais sustentáveis do que aqueles com medicamentos.

As melhorias no sono dos pacientes que fizeram terapia cognitiva-comportamental tiveram duração de 12 e 24 meses após o início da terapia. O objetivo da terapia é eliminar as crenças e as atitudes errôneas relacionadas ao sono.

Maconha medicinal
Um estudo da Austrália mostrou que a maconha medicinal pode ajudar no tratamento de pessoas que sofrem com insônia crônica. Os pesquisadores observaram que o efeito de sedação causado pela cannabis serve como tratamento alternativo. A substância melhorou o sono de 36% dos voluntários.

Pesquisadores disseram que os resultados são promissores, mas ainda preveem mais estudos com a substância. Eles querem saber agora a quantidade que pode ser mais eficaz.

Tecnologia do sono
Empresas usam descobertas da ciência para produzir aparelhos que ajudam na manutenção do sono, por exemplo, uma faixa de cabeça que utilizada a estimulação auditiva para ativar o sono de ondas lentas.

O produto ainda se conecta a um aplicativo que analisa os padrões de sono de cada pessoa e dá recomendações para melhorá-lo.
além desses, há também o uso de monitores do sono, como pulseiras ou faixas abdominais, que ajudam a detectar distúrbios, como a insônia.
 

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