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Coronavírus

Tumulto em posto de saúde após Vitória exigir comprovante de residência para vacinar contra Covid


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Imagem ilustrativa da imagem Tumulto em posto de saúde após Vitória exigir comprovante de residência para vacinar contra Covid
Pessoas buscam explicação para mudança na vacinação |  Foto: Beto Morais/AT

A mudança na regra para aplicação da segunda dose, a chamada D2, da Coronavac, em Vitória, causou insatisfação e dúvidas em pessoas que fizeram o agendamento para esta quarta-feira (19). Na Unidade de Saúde de Ilha de Santa Maria, quem não conseguiu tomar a dose de reforço se reuniu na entrada do local para pedir explicações. 

A cena foi registrada pelo fotógrafo de A Tribuna, Beto Morais. Nas imagens, uma funcionária do posto tenta explicar a um grupo de pessoas as mudanças na regra, que agora passa a exigir a comprovação de residência em alguns casos.

Nesta quarta, a Secretaria Municipal de Saúde (Semus) da capital anunciou que a pessoa que apresentar o comprovante que recebeu a primeira dose em Vitória pode receber a segunda dose, independente de qual Município reside. Já o comprovante de residência será exigido para o morador de Vitória que tomou a primeira dose em outro município e quer tomar a segunda dose na Capital.

Segundo a Semus, a decisão de exigir a comprovação foi tomada após diálogo com o Ministério Público Estadual e a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa).

"A medida foi adotada frente à escassez da vacina Coronavac e buscando garantir a vacina a quem tomou a primeira dose em Vitória e ao residente, uma vez que o quantitativo recebido é proporcional à população", disse a Semus, em nota.

No entanto, a cozinheira aposentada Nila Ferreira, 61 anos, afirmou que acompanhou a cunhada e a sobrinha até a Unidade de Ilha de Santa Maria, após realizar o agendamento da segunda dose e saíram de lá sem que ela fosse aplicada. 

"Todas as duas conseguiram marcar pelo site, para o mesmo horário: 17 horas. Só que, chegando no posto, vimos muita gente, muita confusão. O pessoal do posto está se recusando a aplicar vacina para quem não mora na Ilha de Santa Maria", reclamou ela.

Nila cita como exemplo caso dela que vacinou com a primeira dose na Serra e a segunda em Vitória. "Minha cunhada e minha sobrinha moram em Santo Antônio, também Vitória, e não podem tomar vacina no outro bairro? Foi uma luta conseguir o agendamento, e agora acontece isso?", lamentou.

A Semus ressalta que esta exigência é válida somente para a aplicação da segunda dose da vacina Coronavac.

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) informou que a parte operacional das ações de vacinação são realizadas pelos municípios.

A distribuição das doses que o Estado faz aos municípios é proporcional à sua população de residência.

"Dessa forma, a Sesa orienta que as pessoas tomem a vacina no seu município de residência. Sobre a questão de vacinar somente pessoas residentes naquela localidade a decisão é do município baseado no quantitativo de vacinas que ele tem disponível. No entanto, caso o município esteja recusando vacinar moradores de outras cidades, é importante que no ato do agendamento o cidadão seja informado por meio de mensagem ou outra forma definida pelo gestor", informa.


Entenda 


  • A pessoa que apresentar o comprovante que recebeu a primeira dose da Coronavac em Vitória pode receber a segunda dose na Capital, independente de qual município reside. Nesse caso, não é preciso levar o comprovante de residência.
  • Já o comprovante de residência será exigido para o morador de Vitória que tomou a primeira dose em outro município e quer tomar a segunda dose na Capital.
  • Quem mora em outra cidade e tomou a primeira dose fora da Capital, não poderá receber a segunda dose da Coronavac em Vitória.

Fonte: Semus

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