Ocupação de UTI fica abaixo de 50% e Estado não deve mais ter cidades em risco alto
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O novo mapa de risco das cidades capixabas será elaborado e apresentado para a população nesta sexta-feira (2). No entanto, há a possibilidade de, pela primeira vez no ano, a classificação não trazer nenhum município em risco alto para transmissão da Covid-19.
O motivo para isso é que a ocupação de leitos em Unidade de Terapia Intensiva (UTI), levando em contato as 1.098 potenciais vagas que o Estado tem condições de abrir, está abaixo de 50%, até a noite desta quinta-feira (1). Esses leitos são aqueles que o governo levam em consideração no momento da elaboração do mapa de risco das cidades.
A Matriz de Risco, que possui os fatores para essa classificação - são somados a ocupação dos leitos, a média móvel de mortes nos últimos 14 dias, coeficiente de casos ativos por municípios e testes realizados para cada grupo de mil habitantes - prevê a possibilidade de não haver cidades no risco alto, caso a quantidade de leitos de UTI ocupados esteja abaixo de 50%.
Até as 20 horas, desta quinta, esse número estava em 45,90%, Pela tarde, o governador Renato Casagrande celebrou pelas redes sociais a queda no número de internações - os dados do Painel Ocupação de Leitos, da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), são dinâmicos, por isso entre um momento do dia e outro pode haver mudança nesse índice.
"A quarentena, o avanço da vacinação e a colaboração da maioria dos capixabas já produziram resultado no combate à pandemia. Estamos reduzindo óbitos e pela 1ª vez baixamos de 50% (46,9) de ocupação de leitos UTI/COVID no ES", escreveu Casagrande.
A última vez que o mapa de risco não teve cidades classificadas como risco alto foi no ano passado. Na semana do dia 30 de novembro a 6 de dezembro, eram 35 municípios em risco moderado e 43 em risco baixo.
Diferença entre indicadores
O Painel de Ocupação de Leitos Hospitalares, da Sesa, apresenta dois indicadores de ocupação de vagas em Unidade de Terapia Intensiva (UIT) para tratamento da Covid-19.
Um dos indicadores é a ocupação dos leitos disponíveis,, ou seja, as vagas que o Estado dispõe nos hospitais naquele dia para receber pacientes infectados pelo coronavírus.
Essa taxa até as 20 horas, desta quinta, estava em 60,58%, com 832 vagas disponíveis e 504 pessoas internadas.
O outro indicador é o chamado leitos potenciais, ou seja, o número máximo de vagas que o governo pode abrir, caso ocorra um aumento na demanda por internações.
Atualmente, o Estado pode chegar a 1.098 leitos para atender pacientes com Covid-19. Esse número é o que o governo leva em conta na hora de confeccionar o mapa de risco e a taxa de ocupação dessas vagas está em 45.90%
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