Ensino superior liberado a retornar às aulas presenciais no dia 14 de setembro
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Alunos de faculdades e universidades do Espírito Santo vão poder voltar às aulas presenciais a partir do dia 14 de setembro. A informação foi dada pelo governador do Estado, Renato Casagrande, em coletiva na tarde desta quarta-feira (26).
"Estamos tirando a restrição a partir de 16 de setembro ao funcionamento do ensino superior. Não só graduação, mas mestrado, pós-graduação e doutorado. A instituição pública e privada que quiser retornar poderá retornar a partir de 16 de setembro com protocolos. Protocolo de revezamento... nem todos ao mesmo tempo na aula, medição de temperatura, isolamento do grupo de risco", explicou o governador.
Questionado sobre o risco de contaminação já que o inquérito sorológico da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) apontou que o maior índice de contaminação está entre os jovens, Casagrande disse que as medidas adotadas pretende trazer risco zero de contaminação.
"Eu tenho certeza de que com o protocolo que definimos é muito mais difícil você transmitir dentro de uma escola quando comparado com aglomerações que a gente vê pela cidade em festas e eventos sociais".
De acordo com o secretário estadual da Educação, Vitor de Ângelo, as medidas são higienização das mãos, distanciamento, uso de máscara, medição de temperatura, revezamento de alunos com parte deles indo para aula de forma presencial e outra acompanhando os conteúdos pela internet.
Além disso, as instituições vão criar um comitê local de prevenção dentro da faculdade. "Diante de um quadro sintomático não se deve ir até a faculdade".
O decreto que prevê a suspensão das aulas está válido até o próximo dia 31, segunda-feira. As aulas estão paradas desde março. As aulas dos ensinos infantil, fundamental e médio continuam suspensas.
O secretário estadual da Saúde, Nésio Fernandes, também participou da coletiva e salientou a importância dos protocolos para a retomada das aulas presenciais e de convivência com a pandemia. Ele reforçou a informação da amostragem com alunos e professores da educação básica.
"Faremos o inquérito sorológico, em setembro, na comunidade escolar para ao longo desse mês ter uma fotografia mais precisa sobre a doença em nossos jovens. A perspectiva é de que uma vacina só deve ocorrer a partir do terceiro trimestre do próximo ano", informou.

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