Doze servidores da Saúde do Estado se recusam a tomar vacina e correm risco de demissão
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Exemplos na luta contra a Covid-19, cerca de 10 mil profissionais da Saúde que atuam em hospitais e outros setores da rede estadual já se vacinaram contra a doença. Mas entre os trabalhadores que atuam na rede, 12 se recusaram a receber o imunizante e podem ser até demitidos.

Em fevereiro, o governo do Estado determinou que só poderiam ter acesso aos estabelecimentos de saúde da rede pública aqueles profissionais vacinados.
Sobre o tema, o secretário de Estado da Saúde, Nésio Fernandes, afirmou que esses servidores que ainda não se vacinaram terão o prazo de uma semana para comprovar a imunização.
Caso não se confirme, o secretário explicou que eles serão proibidos de irem aos locais e hospitais em que atuam, recebendo faltas. Após 60 dias de faltas, além de terem descontos no salário, podem até ser demitidos, segundo Nésio.
O secretário reforçou que o número de profissionais que ainda não receberam as doses é muito pequeno dentro do universo de 10 mil trabalhadores.
“Temos mais de 99% dos servidores que se vacinaram, que deram exemplo para a sociedade de aposta na ciência e isso precisam ser valorizados”.
O secretário ainda defendeu que outros órgãos públicos e empresas privadas também exijam a vacinação para aqueles que já têm as doses disponíveis, não só para a imunização contra a Covid-19, mas para outras doenças.
“Não pode haver hoje espaço para pessoas antivacinas e anticiência, que não reconheçam a virtude da imunização no momento em que estamos vivendo. Imagina as crianças receberem aulas com um professor que se recusa a ser vacinado? Ou ter um funcionário na empresa que se recusa a ser vacinado?”, questionou.
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