Cloroquina é usada em casos graves no Estado desde o início, diz secretário
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O secretário de Estado da Saúde, Nésio Fernandes, voltou a falar sobre o uso da cloroquina em pacientes com sintomas leves causados pela covid-19. O medicamento é tema de discussão nacional, apesar da falta de exames científicos que comprovem sua eficácia contra a doença.
Durante coletiva de imprensa nesta segunda-feira (18), para apresentação dos dados sobre o inquérito sorológico, o secretário ressaltou que a cloroquina (associada a azitromicina) já é utilizada em casos específicos desde o início da pandemia. Sua prescrição, no entanto, é avaliada pelo médico responsável.
“O Estado possui indicação da cloroquina para pacientes internados em UTI ou em unidades hospitalares. Se houver indicação de gravidade, usa a cloroquina. Mas não há evidências científicas para pacientes leves. Este não é um assunto para polarização política”, afirmou.
Nésio Fernandes, que é médico, explicou que há casos dos pacientes que irão contrair a doença mas não apresentarão sintomas e reafirmou que, quando houver evidência científica, o medicamento será utilizado.
“No momento em que houver evidência científica do uso seguro, nós iremos adotar. Seja a cloroquina ou qualquer outro antibiótico ou antiviral. O Espírito Santo adota como regra a ciência e o respeito a vida, para tomar qualquer decisão”, ressaltou.
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