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Coronavírus

"A médica falava: 'Agora, só Deus'”, conta representante comercial curado da Covid


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Imagem ilustrativa da imagem "A médica falava: 'Agora, só Deus'”, conta representante comercial curado da Covid
Patrícia, Luiz e as filhas Luana e Larissa tiveram vitória contra a doença |  Foto: Fábio Nunes/AT

O Espírito Santo ultrapassou a marca de 500 mil curados de Covid-19 ontem. Ao todo, 500.903 pacientes venceram a doença no Estado. Entre os que alcançaram vitória contra o coronavírus em Cariacica estão o representante comercial Luiz Alves, de 63 anos, sua mulher, Patrícia Alves, 44, e as duas filhas do casal, Luana, 21, e Larissa, 20.

Luiz foi intubado assim que deu entrada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), em outubro do ano passado. Internado por mais de 40 dias, ele diz que viveu um milagre. “Houve dias em que a médica falava para minha esposa: 'Agora, só Deus! Vai para casa e, se for evangélica, ora. Se for católica, reza'”.

Patrícia também precisou ficar internada, por sete dias, enquanto as filhas apresentaram apenas sintomas leves. Luiz conta que, pouco antes de sentir os sintomas da doença, teve contato com um sobrinho que morreu de Covid.

Já a microempreendedora Vanusa Lima Rodrigues Xavier, 46, de Vitória, foi diagnosticada com coronavírus no início da pandemia. Hoje, ela ainda convive com as sequelas, como cansaço e perda de memória. “Eu dirijo há oito anos, mas eu esqueci totalmente até como ligava o carro”, relata.

Segundo Vanusa, logo após se recuperar, o seu marido, Paulo Martins Xavier, 58, e a filha, Tainá, de 14 anos, testaram positivo para Covid-19.

Enquanto Tainá estava na UTI, Paulo ficou internado por conta de uma trombose venosa profunda, causada pela doença.

Agora, com todos já recuperados, a família planeja o aniversário de “renascimento” da filha. “Ela ficou 20 dias na UTI, teve uma parada cardíaca. Até hoje, eu me emociono. Tenho muita gratidão a Deus por ter me devolvido a minha única filha”, diz Vanusa.

A infectologista Ethel Maciel salienta que o momento ainda não é de grandes comemorações. “Infelizmente, estamos comemorando o adoecimento. Ainda que as pessoas não tenham morrido, muitas delas terão sequelas”.

Para o imunologista Daniel Gomes, o número de casos poderia ser menor se as vacinas estivessem disponíveis há mais tempo. “A vacina consegue, além de bloquear a transmissão, proteger o indivíduo da piora clínica, o que impacta o uso do sistema público de saúde e, consequentemente, diminui o risco de a pessoa ir a óbito”, analisa.
 

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