Pastores da Maranata servem voluntariamente
Pastores da ICM não recebem salários e não cobram dinheiro nos cultos
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Como experiência de fé, pastores da Igreja Cristã Maranata (ICM), servem voluntariamente à igreja. Desde quando foi fundada em 1968, pastores ordenados entenderam que levar a palavra de Deus era um privilégio para eles e decidiram que serviriam sem que recebessem qualquer recurso financeiro.

Atualmente com mais de 5 mil pastores que exercem o ministério de forma voluntária, o pastor ordenado na ICM não precisa ter o curso de Teologia, o que geralmente leva quatro anos. Porém, recebem instruções doutrinárias nos seminários quinzenais da igreja A Igreja chama isso de Ministério Leigo. Porém, para se tornar um pastor leva muito mais tempo sendo preparado na própria igreja ao longo de sua caminhada de fé. Isso porque antes de ser ordenado pastor, o candidato se torna Obreiro, depois Diácono, em seguida Ungido ao Ministério da Palavra e, finalmente, Pastor.
Segundo o pastor Gilson Souza, antes do candidato se tornar um pastor, características importantes são observadas. A igreja avalia se eles são homens amorosos, pacientes, humildes e dispostos a servir ao próximo. Se eles se dedicam em conhecer bem a Bíblia, a palavra de Deus e se buscam o Senhor em oração. Para Gilson, esse é o perfil ideal do pastor da Igreja Cristão Maranata.

Mas não para por aí. A ICM observa com cuidado a vocação de cada um que deseja servir no Ministério Pastoral. Observa as experiências, o amadurecimento daquele candidato a pastor e os fiéis também contribuem percebendo as evidências do chamado para o pastoreio.
“Toda atividade que realizamos na igreja é resultado de gratidão pela bênção de salvação, visto que a experiência de salvação reorganiza as nossas vidas, nos permitindo identificar os verdadeiros valores e que passaram a ser pilares das nossas vidas”, declarou o pastor voluntário Adaiso Fernandes Almeida.

Servindo voluntariamente há 25 anos, o pr. Adaiso explica que os pastores na ICM não são remunerados, mas vivem e se mantêm como resultado do trabalho profissional de cada um. Na igreja, eles desempenham suas atividades em horários que não comprometam suas rotinas profissionais.
Mesmo com a dupla jornada, os pastores dizem que as atividades não são um peso, pelo contrário, é uma oportunidade para que possam manifestar gratidão a Deus. Para pr. Fernando da Silva, pastor voluntário há 23 anos, concilia a vida profissional e a vida acaba se tornando leve, pois a família está integrada, isso faz com que se torne mais fácil encontrar tempo para manter a dupla ocupação: a vida profissional, na qual exercem suas profissões; e a religiosa, cuja atividade é servir o templo de Deus.

“Temos grande alegria em servir ao Senhor. Não consideramos um fardo ou peso. Muito pelo contrário, entendemos que quando estamos cuidando das questões de Deus, como cuidar da igreja e dos nossos irmãos, Deus cuida de nós. E fazer isso de forma voluntária só reforça nossa fé”, contou Fernando.

Assim como os pastores, membros da ICM vivem uma fé baseada no voluntariado, isso porque todas atividades desenvolvidas na igreja são feitas de forma voluntária. Atividades como as de professoras, instrumentistas entre outras. Outra característica que difere a igreja de outras denominações é o que na ICM não há cobrança de dízimos ou ofertas nos cultos.
GRATIDÃO E FÉ

“Todo nosso trabalho voluntário como pastor é um ato de gratidão e fé”, assim o pr. Gilson define o ministério de cada pastor da Igreja Cristã Maranata.
Com cultos diários, o pr. Alexandre Brasil conta que apesar de ser um trabalho intenso e não sem folga, os pastores se sentem gratificados e ao contrário de suas vidas profissionais, onde em dado tempo se aposentam, como pastores não há esse desejo.
“O trabalho feito ao Senhor é o nosso descanso. Ir à igreja, visitar as pessoas nos hospitais, casas, cultos e reuniões, nos traz alegria. Essa é a base do nosso serviço, nossa vocação”, declarou o Pr.
Além de não cobrar dízimo nem oferta dos membros durante os cultos, o voluntariado dos pastores da ICM é uma decisão da igreja baseada em uma fé baseada em gratidão a Deus.
“Nós não criticamos, nem nos posicionamos contra as outras denominações que adotam outros modelos de relação do Pastor com a instituição. O objetivo da ICM é testemunhar a experiência e impactar de forma diferente e séria a vida das pessoas” ressalta Gilson.
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