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Conteúdo Especial

Incêndios ameaçam florestas no Estado

Empresa investe em sistemas de monitoramento em tempo real para evitar perdas


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Imagem ilustrativa da imagem Incêndios ameaçam florestas no Estado
Área queimada no Norte do Estado: região concentra incêndios em florestas |  Foto: Divulgação

Responsável por 30% do PIB do agronegócio capixaba, o setor de base florestal tem influência na economia do Espírito Santo e no desenvolvimento local. São em torno de 260 mil hectares de florestas cultivadas, a maior parte no Norte do Estado, conforme dados do Centro de Desenvolvimento do Agronegócio (Cedagro). Mas esse setor enfrenta ameaças.

Dados da Suzano, empresa que é referência na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do cultivo de eucalipto, mostram que de janeiro a meados de novembro deste ano foram mais de 3.350 focos de incêndio no Espírito Santo. São ocorrências que resultam na queima de mais de 8.334 hectares.

E não é por falta de investimento na prevenção de incêndios florestais. A Suzano dispõe de um moderno sistema de monitoramento capaz de cobrir, em tempo real, 96% da base florestal distribuída em 29 municípios nos estados do Espírito Santo, Bahia e Minas Gerais.

Além disso, também investe na busca constante por equipamentos de ponta e na contratação e formação de profissionais para fortalecer as operações de combate a incêndios em áreas de florestas plantadas e de preservação ambiental, incluindo reservas naturais e fazendas vizinhas às suas propriedades.

Por meio do Programa Floresta Viva, a companhia mantém um canal direto de comunicação com propriedades rurais vizinhas às áreas florestais da empresa para orientações, denúncias e alertas a emergências florestais.

“O Floresta Viva dissemina informações para prevenir e combater incêndios em nossas florestas ou em comunidades vizinhas, lembrando aos moradores da região que nossas áreas são abrigo e caminho para inúmeras espécies de animais silvestres.

O objetivo é mostrar a importância das nossas florestas para a proteção da biodiversidade, do solo e da água, além de ser fonte de renda para inúmeras pessoas.

Buscamos sensibilizar o máximo de pessoas possível, uma vez que a grande maioria dos incêndios florestais ocorre por ações humanas, alguns até de forma criminosa, mas muitos são provocados pela disseminação do fogo a partir de queimadas nãocontroladas”, explica Eduardo Soares, coordenador de Inteligência Patrimonial da Suzano.

Por meio das ações do programa e do investimento em tecnologias de monitoramento e controle, a Suzano espera reduzir as ocorrências de incêndios em suas áreas.

A maioria dos incêndios florestais ocorre por ações humanas, alguns de forma criminosa” Eduardo Soares, Eduardo Soares, coordenador de Inteligência Patrimonial da Suzano
  
Imagem ilustrativa da imagem Incêndios ameaçam florestas no Estado
Sala de monitoramento |  Foto: Divulgação
  • Números
  • 39 torres de observação e três centrais de monitoramento
  • 24 horas de operação diariamente
  • 20 equipes de vigilantes brigadistas que fazem ronda diária

Ação criminosa causa prejuízos

Imagem ilustrativa da imagem Incêndios ameaçam florestas no Estado
Atuação do Corpo de Bombeiros: fogo em área de preservação |  Foto: Divulgação

Há 10 anos no comando da 1ª Companhia Independente do Batalhão do Corpo de Bombeiros, major Cristiano Sartório frisa que “incêndio não brota, precisa da ação humana para ocorrer”.

Segundo o comandante, vá- rios fatores levam ao surgimento do incêndio, de uma simples limpeza de lote até a grilagem de terra, comum na região atendida pela Companhia, formada pelos municípios de Jaguaré, São Mateus, Conceição da Barra e Pedro Canário.

De janeiro a outubro deste ano foram 392 ocorrências registradas, principalmente nos meses de julho e agosto. Incluindo em áreas florestais e de proteção ambiental.

O major destaca que as ações educativas são importantes, mas que o grileiro não está na palestra. “Percebemos que quando há atuação de fiscaliza- ção, com aplicação da lei, ajuda a inibir os casos de incêndio”.

Quem também defende maior rigor na fiscalização é o presidente da Federação da Agricultura no Estado, Júlio Rocha.

“São ações criminosas que já existem faz tempo, mas percebemos um aumento no número desses delitos. Até mesmo pela impunidade, já que os autores dessas ações dificilmente são punidos”, disse.

Quanto a isso, ele informou que há algumas ações, como uma força-tarefa que une as três polícias (Federal, Militar e Civil) para tentar atenuar essas ações criminosas no Estado.

Saiba Mais

Agressões ambientais

  • Além da infraestrutura relacionada à tecnologia e equipamentos, a Suzano conta com um time de peso em campo, treinado para atuar em ocorrências de incêndios florestais e outras situações, tais como furto de madeira, caça e pesca predatórias e outras agressões ambientais.
  • São 345 profissionais que incluem vigilantes brigadistas e equipes de combate a incêndios.
  • As equipes recebem treinamento semestral abordando ações preventivas de monitoramento e preservação do meio ambiente, educação ambiental e combate a incêndios.

Depoimento

Imagem ilustrativa da imagem Incêndios ameaçam florestas no Estado
Júlio Rocha, Presidente da Federação da Agricultura - Faes |  Foto: Divulgação

Ineficiência das leis

"É lamentável que esses delitos (incêndios criminosos) estejam acontecendo e que os seus autores não sejam punidos. O proprietário rural, além de ficar no prejuízo , muitas vezes é re sponsabilizado pela ação criminosa”. 

Júlio Rocha, presidente da Federação da Agricultura - Faes