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Tempos ousados!

Confira a coluna deste sábado (26)

Júlio Cezar Costa | 29/04/2025, 14:16 h | Atualizado em 29/04/2025, 14:16

A Polícia Militar do Espírito Santo (PMES), que recentemente celebrou seus 190 anos, teve sua trajetória enriquecida pelas novas pesquisas do historiador e coronel da corporação Gelson Loiola. O historiador militar encontrou evidências que revelam que a criação da PMES ocorreu em 11 de dezembro de 1831, totalizando quase dois séculos de uma história marcada por dedicação e serviço à sociedade capixaba.

Como a mais antiga instituição capixaba, a Polícia Militar esteve presente em momentos históricos, consolidando-se como pilar fundamental na promoção da cidadania. A corporação participou ativamente de eventos significativos da história nacional, como a Guerra do Paraguai, a Revolução Paulista de 1924, a Revolução Constitucionalista de 1932 e o conflito de fronteira com Minas Gerais, conhecido como o Contestado, que foi pacificado em 1963.

A história da PMES se entrelaça com a história espírito-santense, consagrando a harmonia entre o passado e o presente e projetando um futuro esperançoso, como expressa a bela letra do hino oficial do Estado, escrita por Pessanha Póvoa, poeta capixaba.

Além do capitão João Antunes Barbosa Brandão, patrono da Polícia Militar, elevado pelo 2º Império ao posto de tenente-coronel honorário do Exército brasileiro, outros heróis se destacaram na Polícia espírito-santense.

Na seminal obra sobre a história da PMES, a historiadora Sônia Demoner leva o leitor a perceber que a canção do “Soldado Capixaba” é uma reprodução poética da batalha de São Luiz do Paraitinga (SP), em 1932, quando a tropa sob o comando capixaba subjugou destemidamente as tropas paulistas.

O comandante daquela façanha em São Paulo era o então capitão e depois coronel Abdon Rodrigues Cavalcanti, autor da “Canção do Soldado Capixaba”, transformada em hino oficial da Polícia Militar pelo governador Gerson Camata, em 1985, durante o sesquicentenário da corporação.

Em busca da evolução, na virada para o século XXI, foi idealizado por oficiais da Polícia Militar o Programa de Planejamento de Ações de Segurança Pública (Propas), diante de um quadro de violência criminalizada, com presídios depredados e altos índices de presos em fuga, delegacias superlotadas com presos provisórios, várias greves nas polícias, uma elevada quantidade de assaltos a bancos e o número de homicídios crescendo a cada dia.

Moderno, o programa constituiu-se na primeira política pública de segurança pública implantada pelo Estado. Eram oito projetos que se subdividiam em 23 subprojetos, abrangendo todos gradientes de prevenção.

A história de nossa Polícia Militar é, portanto, um testemunho de ousadia e compromisso com a cidadania, refletindo a trajetória de um Estado que se orgulha de sua história. Assim, conservada pela hierarquia e disciplina, a PMES continua, dia a dia, executando seu mister constitucional de socorrer, proteger e assistir à cidadania, preservando a ordem pública em nome da cultura de paz e da dignidade da pessoa humana.

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