Segurança deve ser prioridade dentro do ambiente corporativo
Independentemente do ramo de atividade ou porte da empresa, a segurança deve – e precisa — ser uma prioridade no ambiente corporativo. Não são raras as notícias de acidentes que acontecem nos mais diferentes setores empresariais e o resultado são perdas de vidas e incontáveis prejuízos econômicos.
Em alguns casos, negligenciar as práticas de segurança coloca também outras pessoas em risco. O ditado: “Você é o guardião do seu irmão” significa exatamente isso: cuidem uns dos outros. Certos hábitos podem proteger, enquanto outros podem aumentar o risco.
Em primeiro lugar, é preciso priorizar a segurança de todos e essa responsabilidade começa pelos dirigentes da empresa. A implantação de uma mudança cultural leva a benefícios que resultam, inclusive, numa maior fidelidade à marca e retornos financeiros mais elevados.
Mesmo que pareça óbvio, não se pode falar em segurança no local de trabalho sem citar a importância dos equipamentos de proteção individual (EPIs), obrigatórios em qualquer empresa cuja atividade apresenta riscos aos trabalhadores. Operar sem EPI é colocar a si mesmo e a outras pessoas em perigo.
Outra prática necessária é chamar a atenção para quaisquer anomalias que possam ocorrer no cumprimento do trabalho.
Ignorar pequenas irregularidades, como pregos projetando-se do chão, líquido derramado ou equipamentos com defeito, por exemplo, pode aumentar o risco de um acidente de grandes proporções. Assim que o problema é identificado, os colaboradores devem procurar imediatamente o responsável para que as devidas providências sejam tomadas.
Também é importante criar uma cultura que possibilite a qualquer trabalhador relatar irregularidades que ameaçam a segurança no ambiente. É fundamental inspirar os colaboradores a resolverem imediatamente uma situação que possa causar acidentes e ferimentos.
Por exemplo, a pessoa que descobrir um derramamento de óleo no chão deve limpá-lo o mais rápido possível para evitar que outra pessoa escorregue. Depois de limpar o derramamento, o funcionário pode, então, relatar ao supervisor, que irá adotar medidas para que o incidente não se repita.
A ergonomia é outra causa responsável por um número considerável de acidentes de trabalho e, muitas vezes, são sentidas muito tempo depois do início da exposição à condição inadequada. Por exemplo, escritórios que não possuem mobília adequada expõem seus funcionários a condições ergonômicas incorretas durante toda a jornada de trabalho.
Todo ambiente de trabalho pode oferecer riscos ao trabalhador, seja um escritório, uma indústria, um canteiro de obras, uma fábrica e tantos outros.
Investir em uma gestão de riscos adequada e eficiente minimiza essas possibilidades de perigo com responsabilidade e cria-se uma corrente de conscientização entre todos os envolvidos (colaboradores e gestores de todos os níveis), valorizando práticas que não podem ser ignoradas ou desvalorizadas.
André Rocha é engenheiro ambiental e especialista em Gestão de Riscos.