Luz no combate à fakenews e ao extremismo
Espírito Santo se destaca ao unir instituições no combate à desinformação e pelo compromisso com o desenvolvimento
O Espírito Santo que, no final da década de 90 e início dos anos 2000, marcou presença constante na imprensa nacional com notícias sobre corrupção e crime organizado, teve que se reinventar. Em um movimento transversal, que incluiu diferentes instituições e segmentos da sociedade ao longo das últimas duas décadas, o Estado conseguiu se organizar e trilhar o caminho do desenvolvimento econômico e social, virando referência de gestão das contas públicas.
Desta vez, os capixabas se apresentam em um novo levante inédito no País: instituições públicas, em suas diferentes vertentes, atuando juntas no combate à fakenews e ao extremismo. Hoje, quando se comemora o Dia Mundial das Comunicações Sociais, muito me orgulha compartilhar esse movimento em que a Assembleia Legislativa do Espírito Santo (Ales), que é considerada pela Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil (Atricon) a Casa de Leis mais transparente do País, está presente.
Junto com o Governo do Estado, o Tribunal de Justiça (TJ-ES), o Tribunal de Contas (TCES), o Ministério Público (MPES), a Defensoria Pública (DP-ES) e os órgãos federais regionais como o Tribunal Regional Eleitoral(TRE-ES), Ministério Público Federal (MPF-ES) e o Ministério Público do Trabalho (MPT-ES), e o Tribunal Regional do Trabalho da 17ª Região, compomos o primeiro grupo de trabalho multisetorial e transversal do Brasil no combate à desinformação e a notícias falsas. O Termo de Cooperação Técnica das instituições é política pública instituída e assinada por seus representantes. O combate à desinformação é pauta urgente da atualidade.
Em tempos de conflitos ideológicos políticos e sociais, reafirmar o compromisso com a verdade é um ato de resistência e resiliência, independente de visão política. Não podemos mais perder tempo e energia por causa do extremismo. Neste sentido, os capixabas e aqueles que escolheram o Espírito Santo para morar e investir demonstram, mais uma vez, que a união institucional com a participação da sociedade é o melhor caminho para trabalharmos na agenda necessária para o desenvolvimento socioeconômico sólido, competitivo e inclusivo.
Vivenciamos uma crise de liderança preocupante para o país. Um vazio de legitimidade e até de autoridade. Precisamos pautar os temas importantes para a sociedade. Precisamos avançar com políticas públicas voltadas à educação, segurança e infraestrutura. No Congresso, precisamos votar pautas que contribuam para o desenvolvimento do País, independente de sua origem ser de esquerda ou direita. É assim que o estamos fazendo no Espírito Santo, melhorando diretamente a vida do capixaba. E é assim que desejamos para todo o Brasil.
A política deve ser uma atividade do entendimento, laica, plural e inclusiva. No Estado, com nossos quatro milhões de habitantes, acreditamos que, mais uma vez, estamos contribuindo com o pacto federativo e produzindo uma luz a iluminar os desafios contemporâneos do país, que irão refletir diretamente em um futuro melhor para as próximas gerações.
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