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Tribuna Livre

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Colunista

Leitores do Jornal A Tribuna

Caminhos para empresas se manterem durante a pandemia

| 28/08/2020, 09:26 h | Atualizado em 28/08/2020, 09:32

Poucos recursos, insegurança, e necessidade de mudar o curso do barco no meio do furacão, que é esta pandemia. Se ainda se pode tentar não se contaminar com a covid, poucos conseguem, contudo, evitar o impacto na vida financeira. Empresários fecharam seus negócios, outros tiveram que demitir e há os que tentam se reinventar.

E diante da nova realidade, será preciso reinventar os processos também, para aproveitar todas as oportunidades disponíveis a fim de se manter equilibrado e sobrevivendo em um mercado repleto de incertezas. No atual cenário, uma luz desponta no fim do túnel: o BPO Financeiro (Business Process Outsourcing).

Para muitos empresários, essa história de BPO financeiro pode soar estranho. Sobretudo o Micro Empreendedor Individual (MEI), que habitualmente gerencia todas as áreas do seu negócio. Mas até mesmo o MEI pode receber crédito para ajudar na pandemia. Mas se a gestão e a contabilidade estiverem desorganizadas, ficará ainda mais difícil do que já é conseguir receber qualquer incentivo das agências financeiras.

Há um rigor que deve ser seguido para os que desejam receber os recursos. Diversas são as micro e pequenas empresas que já têm apostado nessa modalidade, em que se contrata uma empresa especializada para cuidar dos departamentos administrativo e financeiro do negócio, respaldando o empresário em questões burocráticas e cuidando do fluxo de caixa.

Nesse momento, o governo federal está oportunizando ao MEI, ao micro e pequeno empresário algumas ofertas de crédito, para ajudar a segurar as pontas. Mas há que se ter a noção de que sem a contabilidade e a gestão em dia, fica difícil conseguir ter a solicitação de crédito atendida. O MEI que atua na área da cultura terá um incentivo do governo para receber, mas será que ele está com sua contabilidade e gestão organizados?

Em uma conta rápida e superficial, é possível dizer que o serviço de BPO Financeiro tem em média um valor de R$ 500, enquanto os encargos de um contador, com capacitação e experiência, demanda um gasto em torno de R$ 2 mil, variando de acordo com os benefícios e demais encargos.

Um número bem pequeno de empresas já vem se beneficiando desta prática, mas infelizmente a maioria ainda desconhece o serviço. São inúmeros os benefícios da modalidade, como ter um profissional capacitado para cuidar das finanças, como contas a pagar e contas a receber; poder contar com uma gestão do fluxo de caixa da próxima semana ou mês; e o maior benefício que o BPO Financeiro pode oferecer ao empresário: a desoneração dos serviços burocráticos para que ele possa focar no core business.

Normalmente os empresários, ao invés de estarem focados na estratégia do negócio, ficam se debatendo com a administração de rotinas empresariais. A procura pelo serviço deve crescer nos próximos meses e isso vai representar os negócios que vão sair-se melhor na pandemia, em detrimento dos que ficarão pelo caminho, ainda com os gestores apagando incêndios.

Jocimar Pinheiro é consultor em Gestão Administrativa e Financeira.

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