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Colunista

Leitores do Jornal A Tribuna

Cada leão com sua revolução

Confira a coluna deste domingo (11)

Thomaz Tommasi, colunista de A Tribuna | 12/05/2025, 13:15 h | Atualizado em 12/05/2025, 13:15

Imagem ilustrativa da imagem Cada leão com sua revolução
Thomaz Tommasi é presidente da Assevila (Associação dos Empresários de Vila Velha)

Habemus Papam! Após o luto pelo falecimento do papa Francisco, a comunidade católica e boa parte do mundo voltaram o seu olhar e sua atenção para a Cidade do Vaticano, o menor país do mundo e que é a casa da Igreja Católica Romana.

De dentro da Capela Sistina, o colégio dos cardeais, com menos de 80 anos de idade, passou a refletir em quem deveriam apontar como ocupante do Trono de São Pedro. Às 13h07 do dia 8 de maio de 2025, a tão esperada fumaça branca saiu da chaminé e a humanidade pôde dar as boas vindas a Leão 14, que um dia se chamou Robert Francis Prevost.

Mesmo não sendo uma regra, a tradição pontifical é de que, ao aceitar servir como líder dos católicos, o cardeal eleito precisa escolher um novo nome, que em geral homenageia algum santo ou um outro Papa que o inspire para a nova missão.

Prevost, que tem dupla cidadania – americana e peruana – decidiu beber da água de Leão 13, que liderou um papado longevo de 25 anos e morreu com 93 anos de idade, sendo este o pontífice mais velho que liderou a Igreja.

Algumas curiosidades merecem atenção, como o fato de que Leão 13, nascido Vicenzo Pecci, foi um italiano que, em verdade, nasceu em uma província que na época fazia parte do Império Napoleônico. Portanto, ambos desafiaram as fronteiras ao lidarem com suas nacionalidades.

Para além dessa pequena curiosidade, Leão 13 foi um Papa que esteve dentro da Revolução Industrial. Diante dos desafios, ele tomou partido sendo apelidado de Papa dos Operários.

Por meio da encíclica Rerum novarum, de 1891, Sua Santidade foi fundamental ao tocar na ferida das questões sociais, sobretudo criadas pelo desenvolvimento de novas tecnologias que na época transformaram a vida humana.

Outro fato marcante é que ele, em 1896, foi o primeiro pontífice a ter sua imagem gravada em vídeo, em uma filmagem nos jardins do Vaticano por uma produção dos irmãos Lumière. Foram anos desafiadores, que necessitaram da firmeza e força de um verdadeiro leão para encarar as transformações históricas.

Por óbvio que Leão 14 vive em um momento muito parecido com o Papa que inspirou seu nome, os tempos atuais são de transição na forma em que vivemos e, sobretudo, como tem se desenhado um novo mercado de trabalho. A revolução atual é muito profunda, com as máquinas chegando em um estágio tão complexo que já chamamos de Inteligência Artificial.

As disputas globais voltaram a entrar em ebulição, com superpotências rompendo o limite do razoável e lançando mão da violência bélica. É muito cedo para dizermos, mas a igreja quis sim mandar uma mensagem ao mundo, principalmente para aqueles que são os tomadores das decisões. Por tudo isso, a humanidade voltou a se questionar, assim como na Revolução Industrial: Que mundo queremos?

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