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Tribuna Livre

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Colunista

Leitores do Jornal A Tribuna

Violência contra a mulher, a barbárie em escala crescente

Coluna foi publicada nesta sexta-feira (08)

Gabriela Küster | 08/03/2024, 10:46 h | Atualizado em 08/03/2024, 15:17

Imagem ilustrativa da imagem Violência contra a mulher, a barbárie em escala crescente
Ciclo de violência contra a mulher é um mal que ainda assola a sociedade |  Foto: © Divulgação/Canva

Neste 08 de março celebra-se o Dia Internacional da Mulher, data que comemora as muitas conquistas femininas ao longo dos últimos séculos, mas também serve como um alerta sobre os graves problemas de gênero que persistem em diferentes esferas da sociedade.

Paralelamente às merecidas homenagens e reconhecimento aos avanços alcançados, nos deparamos com um ciclo que se repete e se intensifica com o tempo: a violência contra a mulher, um mal corriqueiro que segue tomando proporções estratosféricas.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 35% das mulheres no mundo são vítimas de violência, seja ela física, sexual, moral, patrimonial ou psicológica.

Em quem sofre, a agressividade deixa marcas de dor, medo, falta de esperança e até mesmo de culpa por parte da vítima, ao acreditar erroneamente que tem alguma responsabilidade sobre o ocorrido. Muitas vezes, a culpa é alimentada pelos julgamentos misóginos, ainda tão recorrentes entre nós, capazes de justificar a pior das barbáries atribuindo-as à própria vítima. E não faltam exemplos.

Segundo o Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH), o Brasil ocupa o quinto lugar no ranking mundial de feminicídios.

Apesar das leis e mecanismos que protegem as mulheres contra agressões, essa violência de gênero ainda é uma grande ameaça, e um desafio a ser enfrentado com a máxima urgência, por meio de ações mais efetivas em defesa da mulher.

No Espírito Santo, os noticiários divulgam com recorrência os casos chocantes de feminicídio (e muitas tentativas), incluindo os altos registros de atos criminosos praticados por alguém da família ou pessoas próximas, especialmente maridos, namorados, ex-parceiros, padrastos e até pais de meninas.

Mal terminamos o segundo mês do ano e já acumulamos crimes chocantes que apagam vidas cheias de sonhos, dilaceram famílias inteiras que mal sabem por onde recomeçar diante dos destroços causados pelas tragédias, e geram comoção em toda uma população impactada por tantas barbáries.

Os casos recorrentes de atos violentos e seus desfechos desafiam nossa luta por justiça, mas também reafirmam que ela precisa continuar. A realidade entristece, mas não pode nos enfraquecer nos fazendo acreditar que não há saída. Não existe uma solução única capaz de corrigir tantos desmandos e injustiças, mas há um conjunto de ações que trazem resultados, novos rumos, novas perspectivas e avanços que só são possíveis quando não se para no meio do caminho, por mais árduo que ele seja.

Lutar contra a violência de gênero requer ações que envolvem atitudes decisivas, como denunciar agressores, procurar ajuda, fazer parte de uma rede de apoio e nunca se calar. Nessa jornada, sempre encontramos aqueles em quem podemos confiar.

Combater a violência contra uma mulher é impedir que a injustiça faça morada nos lares e nas vidas de tantos envolvidos, e reescrever uma história em que a cultura da barbárie não prevaleça e tampouco dê a última palavra.

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