Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Assine A Tribuna
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Tribuna Livre

Tribuna Livre

Colunista

Leitores do Jornal A Tribuna

Solidão: um perigo silencioso que acelera o envelhecimento

Coluna foi publicada nesta quarta-feira (12)

Maria Benedita Reis | 12/06/2024, 11:32 11:32 h | Atualizado em 12/06/2024, 11:32

Imagem ilustrativa da imagem Solidão: um perigo silencioso que acelera o envelhecimento
Estudo revelou que sentir-se solitário pode acelerar envelhecimento |  Foto: © Divulgação/Canva

Um estudo recente da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, revelou uma verdade alarmante: sentir-se solitário de maneira recorrente pode acelerar o envelhecimento biológico em até um ano e oito meses. Essa aceleração é equivalente a cinco meses a mais do que o efeito do tabagismo no corpo humano.

A pesquisa, que acompanhou 280 mil pessoas por meio de inteligência artificial, identificou uma correlação significativa entre a solidão e o desgaste biológico acelerado. Indivíduos que se sentiam solitários apresentaram um risco aumentado de desenvolver condições cardiológicas relacionadas ao envelhecimento. Embora a relação entre solidão e bem-estar mental já fosse conhecida, este estudo demonstra pela primeira vez o impacto profundo e negativo do isolamento social na saúde física. A solidão se configura como um perigo silencioso, tão prejudicial à saúde quanto o tabagismo.

Paradoxalmente, vivemos em um mundo hiperconectado, onde as redes sociais nos permitem manter contato constante com amigos e familiares. No entanto, essa falsa sensação de pertencimento e proximidade pode mascarar a solidão real que muitas pessoas experimentam. O “uso abusivo” das redes sociais, caracterizado pela falta de contato físico genuíno e pelo não pertencimento a um grupo real, contribui para o aumento da solidão, especialmente entre as gerações mais jovens, como a Geração Z, que já nasceu conectada.

Integrar os solitários à sociedade é um desafio que exige o engajamento de todos: governo, famílias e indivíduos. É fundamental entender o estilo de vida de cada pessoa e promover atividades que combatam a solidão, como a prática regular de exercícios contribui para o bem-estar físico e mental, combatendo o estresse e a ansiedade; uma dieta balanceada fornece os nutrientes necessários para o bom funcionamento do organismo e fortalece o sistema imunológico; ter uma rede social de apoio, participando de grupos, seja de amigos, familiares, colegas de trabalho ou hobbies, cria um senso de pertencimento e combate a solidão; buscar atividades sociais e participar de eventos gratuitos, como palestras, workshops ou grupos de leitura, amplia o círculo social e promove novas conexões. O trabalho voluntário também é um grande aliado, porque auxiliar o próximo proporciona um senso de propósito e realização, combatendo a solidão e promovendo o bem-estar.

Sair de casa e buscar novas experiências participando de atividades que lhe agradem e conheça pessoas novas, entrar em contato com pessoas queridas e fortaleça seus laços afetivos, encontrar um grupo que compartilhe seus interesses e faça parte de uma comunidade, manter-se longe de pessoas que te fazem mal e te deixam para baixo e Cultivar a positividade, concentrar-se nas coisas boas da vida pode fazer com que a solidão não seja uma sentença. Ao tomar medidas para combatê-la, você pode melhorar sua saúde física e mental e viver uma vida mais plena e feliz.

Imagem ilustrativa da imagem Solidão: um perigo silencioso que acelera o envelhecimento
Maria Benedita Reis é psiquiatra |  Foto: Divulgação

SUGERIMOS PARA VOCÊ: