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Tribuna Livre

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Colunista

Leitores do Jornal A Tribuna

Obesidade entre idosos é uma ameaça crescente e preocupante

Jornal A Tribuna | 30/01/2022, 12:20 h | Atualizado em 30/01/2022, 12:21

A obesidade é um fator de risco para muitas doenças que podem comprometer a saúde e a qualidade de vida de pessoas de todas as faixas etárias. Na terceira idade, no entanto, o problema pode ser ainda mais sério. Em indivíduos mais jovens, o metabolismo é mais acelerado e a disposição e resistência para encarar os exercícios físicos e a dieta são bem maiores. Já os idosos, por sua vez, enfrentam mais dificuldades para perder peso e, com isso, podem ser mais afetados pelas complicações trazidas pelo excesso de gordura corporal.

Um estudo realizado na Escola de Enfermagem da UFMG revelou aumento nos índices de obesidade e sobrepeso entre os idosos brasileiros. Segundo a pesquisa, a prevalência de sobrepeso aumentou de 53% para 61,4%, enquanto a de obesidade cresceu de 16,1% para 23%.

Trata-se de uma realidade preocupante. A obesidade na terceira idade pode ocasionar doenças e também trazer complicações às comorbidades já existentes. 

O idoso aumenta a chance da perda do equilíbrio, aumentando o risco de quedas e, além disso, são maiores as chances de desenvolver artrites, diabetes, hipertensão arterial e doenças cardíacas.

Apesar das complicações que o problema pode acarretar, não é incomum se deparar com pessoas que encaram a obesidade com naturalidade ou como algo que não pode ser revertido. 

O fato de os desafios serem maiores para pessoas mais velhas não significa que a doença não tenha que ser combatida. 

Levando em conta as condições de cada paciente, o tratamento é diferente para cada caso e deve ser avaliado pelo médico, em conjunto com uma equipe de outros profissionais de saúde, para que seja o mais bem-sucedido possível.

A pandemia de coronavírus afetou em cheio a rotina dos idosos, que tiveram que suspender atividades importantes, como a prática de exercícios e até mesmo consultas médicas que antes eram feitas com mais frequência. 

E, junto com a ameaça e o medo da covid-19, se instalou na vida de muitos o sedentarismo, tão prejudicial à qualidade de vida dos nossos vovôs e vovós. Como agravantes, os distúrbios emocionais, a alimentação inadequada e outros agravantes.

Quando falamos em idosos obesos e com sobrepeso, falamos de indivíduos adoecidos ou correndo sérios riscos de desenvolver comorbidades graves. Portanto, a situação não pode ser ignorada.

O primeiro passo, portanto, é estar ciente da necessidade de combater o problema, que só não tem solução para quem desiste. É preciso, antes de tudo, interiorizar essa prioridade e saber que todo esforço será revertido em saúde, longevidade, qualidade de vida e autoestima em dia.

Este novo ano começou repleto de desafios para todos. Que 2022 seja uma inspiração para que a busca por uma vida melhor esteja na nossa lista de prioridades. E cabe a cada um de nós criar condições, internas e externas, para que dias melhores não sejam apenas mais uma promessa de ano novo.

GUSTAVO GENELHU é médico geriatra

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