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Tribuna Livre

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Colunista

Leitores do Jornal A Tribuna

O profissional do futuro

Valcemiro Nossa | 06/02/2022, 12:05 12:05 h | Atualizado em 06/02/2022, 12:06

As transformações, cada vez mais representativas, geradas pelas novas tecnologias e pelo rápido acesso à informação, exigem uma reflexão importante sobre o mercado de trabalho e a formação de um novo profissional. Cada vez mais, é indispensável uma formação sólida em cada área de atuação, mas as demandas vão além.

É preciso inovar; ser capaz de propor soluções para problemas reais; além de ter um repertório que ofereça visão ampliada do negócio, do trabalho e do mundo, deixando de lado a “compartimentação” que, durante muito tempo, limitou caminhos e trajetórias que poderiam ser mais felizes, bem-sucedidas e profícuas para empresa e empreendedor, cliente e fornecedor, empregado e empregador.

Poderíamos dizer que a formação deste novo profissional começa ainda no ensino fundamental e até na educação infantil. Criatividade, trabalho em grupo, respeito à diversidade, administração de riscos e oportunidades são atributos que podem ser estimulados (ou desestimulados) desde cedo.

Mas fiquemos na questão do ensino superior, área que me sinto mais à vontade de transitar, por me dedicar a ela no trabalho e na pesquisa.

A instituição de ensino superior é o lugar que deve preparar esse profissional do futuro.

Isso exige dela também estar em movimento, manter grades curriculares dinâmicas e atualizadas, ter professores bem formados e oferecer oportunidades de capacitação, criar metodologias de estímulo à inovação e ao empreendedorismo, estar aberta ao constante diálogo e à parceria com o mercado, para, assim, acompanhar suas demandas ou, melhor, antecipar-se a elas.

Um exemplo é o curso de Direito. Profissionais da área têm sido desafiados a desenvolver soluções inteligentes em um mundo complexo. De forma crítica e reflexiva, é preciso transitar e interagir entre o sistema normativo e a realidade social e econômica.

A conexão desse profissional com outras áreas do conhecimento é um diferencial. Tomamos como exemplo a demanda pela complementação da formação do advogado – que pode ou não atuar junto ao mundo corporativo – com conhecimentos na área econômica, financeira e contábil.

Indo além, ao ter acesso a uma competência técnica chamada de Jurimetria, o profissional terá condições de analisar dados de natureza quantitativa para fundamentar suas tomadas de decisão.

Vivemos, sim, um momento novo e desafiador em todas as áreas, mas a capacidade de olhar para frente de forma mais ampla, enxergando novos horizontes, significa também conhecer e aprender com o passado.

Muito à frente de seu tempo histórico, Leonardo da Vinci é um exemplo desse “multiprofissional” que dispunha de muito menos “recursos” técnicos para ser quem foi e deixou um legado indiscutível em áreas aparentemente tão díspares e, no entanto, tão interligadas como Matemática e Arte.

Não haverá outro Da Vinci, mas instituições de ensino, professores, estudantes e profissionais têm a oportunidade de fazer escolhas. O caminho está aberto. Que mentes também estejam, permitindo a formação que estimula aprender a aprender.


Valcemiro Nossa é professor em Controladoria e Contabilidade e diretor-presidente da Fucape

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