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Leitores do Jornal A Tribuna

Campanha da Fraternidade tem como tema a Educação

Padre Ernesto Ascione | 28/02/2022, 10:35 h | Atualizado em 28/02/2022, 10:36

Desde o ano de 1964, a Igreja, no Brasil, promove a Campanha da Fraternidade (CF), como um modo de viver o espírito da penitência quaresmal.  A cada ano, é escolhido um tema, que define a realidade concreta a ser transformada e um lema, tirado das Sagradas Escrituras, que explicita em que direção se concretiza a conversão. O tema deste ano é “Fraternidade e Educação”. E o lema é “Fala com sabedoria; ensina com amor”. 

A Igreja no Brasil já abordou este tema, em 1982 e em 1998.

Pano de fundo da CF deste ano é o “Pacto Educativo Global”, que o papa Francisco realça na Carta-encíclica “Laudato Si”: a educação é vista como um itinerário de crescimento nos valores da cidadania e da solidariedade.

O método adotado é do Concílio Vaticano 2º: “Escutar, discernir e agir”. “A educação, alma do progresso humano, é indispensável”, diz papa Francisco, “para construir um mundo mais justo e fraterno e o Evangelho é o seu mais poderoso aliado, pois ele vai à raiz do evento educativo, que é a mudança do coração e a assunção de novos princípios e convicções, que fazem digna a vida humana”.

“Educar”, diz ainda o Papa –não é um fato isolado. É necessário envolver, nesta nobre missão, todos: família, escola, sociedade e Igrejas”.
Francisco recorda um provérbio africano: “É preciso uma aldeia para educar uma criança”. E sublinha o valor do evento educativo: “O maior e mais sublime serviço ao próximo é fazê-lo crescer por dentro, como pessoa”.

A educação não pode ser reduzida a um aprendizado de noções ou de uma profissão, mas visa ao crescimento integral do educando.
Cristo, modelo insuperável de educador, não procurou privilégios. Nem tomou atitudes de superioridade em relação aos seus discípulos.

Apesar de ser Mestre e Senhor, humilhou-se a si mesmo: lavou os pés dos discípulos. Antes fez e depois ensinou.

Seu método pedagógico foi tão importante que transformou seus discípulos de simples pescadores em doutores das nações: “Anunciar, ensinar e curar” resumem a sua atividade missionária.

Aos discípulos, revelou o mandamento novo, o sentido da vida, a confiança na Divina Providência, a importância da reconciliação, a riqueza do desapego, o valor dos empobrecidos, da mulher desprezada e da criança carente.

A sociedade, que aprende a valorizar estas categorias de pessoas, cresce em qualidade: torna-se capaz de superar a ânsia do lucro, a vontade de dominar e o arbítrio da violência.

A opção preferencial pelos pobres tem um grande alcance pedagógico: reorganiza a sociedade, colocando, como centro de sua ação, a dignidade da pessoa humana, fundamento do Estado democrático.

Ao rejeitar o egoísmo e o privilégio, a nossa sociedade reencontrará a alegria de viver, de amar e ser solidária, pois se tornou um mundo sem ódio, sem armas, sem cercas e sem medo.

Padre Ernesto Ascione é missionário comboniano na Paróquia São José Operário, Serra.

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