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Plenário

PLENÁRIO, POR EDUARDO MAIA

Colunista

Eduardo Maia

Marcelo Santos volta a criticar movimentos de secretários

Notícias sobre a política no Espírito Santo, os bastidores e as movimentações dos partidos

Eduardo Maia | 08/07/2025, 16:17 h | Atualizado em 08/07/2025, 16:31

Imagem ilustrativa da imagem Marcelo Santos volta a criticar movimentos de secretários
Presidente da Assembleia Legislativa, Marcelo Santos

O presidente da Assembleia Legislativa, Marcelo Santos (União), voltou a criticar na tarde desta terça-feira (08) movimentos de secretários de Estado que, segundo ele, estariam antecipando as eleições. Conforme Plenário chegou a publicar, tem sido uma reclamação, principalmente de deputados estaduais. 

A fala de Marcelo começou quando ele leu projeto do governo do Estado que solicita à Assembleia a contratação de crédito no valor de U$ 60 milhões para investimentos em vias do interior do Estado. 

Leia na íntegra:

"Vamos convidar todos os prefeitos que serão alcançados por essas importantes intervenções que a Assembleia vai avaliar se autoriza ou não o governo do Estado a contratar esse empréstimo. Vale o registro que a partir do momento que o governo encaminha ao Poder Legislativo, só compete a ele fazer a avaliação. Para tanto, estaremos convidando os prefeitos para que possam mostrar a necessidade de fazer as intervenções, tendo em vista todas as demandas que o Estado tem.

Essa é uma ação do Legislativo, queremos filtrar o sentimento da sociedade, nesse caso representado pelas prefeituras e câmaras. Até porque tem muito cidadão que é servidor do Estado, que ocupa chefia de pastas importantes, seja de secretários, subsecretários, ou diretor de autarquias, que esquecem que o papel desta Casa não é só de votar leis, mas fiscalizar. Todas as ações promovidas por agentes políticos que ocupam pastas que são ordenadoras de despesa terão aqui apreciação das contas pela Ales.

Quero deixar um registro, inclusive para o diretor do DER, o Freitas (PSB), que ele respeite um bocado mais o papel do deputado. De forma que não foi muito gentil, fez visitas a trechos importantes, convidando lideranças, e se esquecendo da importância do papel de deputados como Mazinho dos Anjos (PSDB) e Raquel Lessa (PP), como tantos outros. Somos uma engrenagem, a maioria esmagadora faz parte da base aliada do governo, assim como eu, e queremos que esse governo possa fazer cada vez mais entrega, mas fica difícil quando alguém quer dar voo solo. Sozinho ninguém chega a lugar algum, governo só consegue ter nota A no tesouro porque tem apoio da Assembleia, que garante equilíbrio institucional e político, e há quem deseja desarranjar.

Se fizer isso, pode criar problema para o governo, e não é isso que queremos. Estou aqui destacando o nome do ex-deputado Freitas, mas tem muitos outros, sejam mulheres ou homens, que vêm criando esse problema de forma política. A eleição é somente no ano que vem, nós paralisamos a sessão para discutir isso aqui. A reclamação é generalizada, e por mais que volta e meia a gente olhe com cara de paisagem para alguns, e até rindo, mas não tem graça.

Política vamos fazer no período de eleição, a legislação eleitoral nos dá o prazo para início, meio e final, e querer fazer o não reconhecimento do papel e atribuição de cada homem e mulher que compõe a Assembleia é no mínimo desrespeitoso, e não vou tolerar. Se eu me elegi presidente, e agradeço o voto de vocês, é para garantir a integridade e o pleno funcionamento. O parlamentar, diferente do secretário, não foi nomeado não. Quem elegeu foi o povo, então é importante frisar isso.

Ao governador, eu presto aqui minhas homenagens, que não tem dito para os secretários fazerem isso. Eu não estou falando só do Freitas, estou falando sobre todas as pastas. Mulheres e homens, é bom que ouçam isso. Não vou ficar controlando a Assembleia diante do que ela tem se manifestado, e essas manifestações são muito ruins. É o último apelo que faço, para que possam entender e respeitar uma Casa que respeita todos Poderes e instituições. Respeito na veia, mas não admitiremos ser desrespeitados.

É lei que aprovamos em caráter de urgência e emergência, e depois quando vai fazer sanção, se esquecem, ou fizeram por esquecer o papel da Ales e de convidar a instituição para que possa dividir o resultado, isso é feio mas acontece, e não vamos permitir que aconteça mais, em homenagem e respeito a todas manifestações que recebi desse parlamento, seja da base ou não".

Hoje, após a sessão começar, Marcelo Santos chegou a pedir intervalo para conversar com os parlamentares. Segundo alguns disseram à coluna, já era tratando sobre esse tema. A fala do presidente aconteceu logo após a breve reunião.

Já não é a primeira vez que o tema vem à tona. Argumento, nos bastidores, é de que o secretariado tem antecipando as eleições e, estando com pastas robustas nas mãos, eles acabam "saindo na frente" no jogo político. Foi a primeira vez, porém, que o presidente Marcelo Santos citou de forma mais direta a situação. 

Durante a apresentação do Plano ES 500, a coluna chegou a indagar o governador Renato Casagrande (PSB) sobre o tema. Na oportunidade ele respondeu que já havia conversado com seu secretariado sobre o assunto: "A eleição é só ano que vem", disse ele. 

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