Candidaturas femininas são 33%
Mesmo com leis determinando um piso mínimo de candidaturas e divisão proporcional de recursos para fomentar a igualdade, as candidaturas femininas ainda são minoria no Estado e pouco ultrapassam a cota mínima de 30% exigida por lei.
Dos 12.282 registros de candidaturas para prefeituras e câmaras, apenas 4.083 (33,2%) são de mulheres. E ainda que cumpram a cota exigida por lei, poucas estão em lugar de destaque. Dos 48 candidatos a prefeitos nas quatro maiores cidades do Estado, apenas oito são mulheres, ou seja, 16,6%. Vila Velha é onde tem a maior participação: três candidatas.
Dos 48 candidatos a vices, 17 são mulheres (35,4%). A maior participação feminina ocorre em Vitória, com sete mulheres de vice. Só duas chapas são formadas totalmente por mulheres: a do Psol de Vila Velha e a do PMB de Cariacica – esta também está sendo chamada por chapa “puro-trans”, por contar, pela 1º vez no Estado, com duas mulheres transgênero.
Quarentões na disputa
Os candidatos que têm entre 40 e 49 anos são a maioria dos que vão disputar nesse ano. Eles somam 3.826 nomes, 31,1% dos 12.286 que concorrem. Os com faixa etária entre 50 e 54 anos também engrossam o caldo com 1.907 (15,5%) nomes. Já entre os mais novos, há apenas 8 candidatos com 18 anos – idade mínima para disputar para vereador.
Dobradinha: PT e Rede
Em Vila Velha, o candidato a prefeito da Rede, Rafael Primo, fechou com o PT, que indicou o nome do vice: o ex-deputado José Carlos Nunes – também conhecido como pai do ex-UFC Erick Silva. A dobradinha foi em Cachoeiro, com Joana D'arck (PT) na cabeça de chapa e Capitão Sousa (Rede) na vice. A coligação ainda conta com o PCdoB.

“Com quem será?”
Ainda está indefinida a situação do MDB de Vitória no TRE. Na convenção, o partido fechou que marcharia com o candidato Lorenzo Pazolini, mas dissidentes protocolaram uma chapa avulsa. Ontem, decisão judicial reconheceu a legitimidade da convenção, mas o grupo inconformado vai recorrer
Lei da amnésia
Está previsto para ser julgado hoje, no STF, uma ação que garante o “direito do esquecimento” – que seria o direito de não ter um fato exposto indefinidamente e levanta polêmica sobre possível censura.
Trata-se do caso Aída Cury, jovem que foi estuprada e assassinada em 1958. Irmãos da jovem entraram com a ação após uma TV trazer o caso à tona 50 anos depois. Em tempo: um empresário capixaba foi acusado de participação no crime.
Foto de farda na campanha: culpa do fotógrafo?
O deputado Capitão Assumção, que culpou um assessor por ter trocado a sua cor/raça (de branco para pardo) no registro da candidatura, posa em foto com farda da PM para material de campanha e foto de urna, o que é ilegal de acordo com as leis 3.196/12 (estadual) e 9.504/97 (Lei das Eleições), que proíbem o uso da farda em manifestação de caráter político-partidária. Em 2018, Assumção fez foto de terno e gravata. O caso está com a Promotoria de Vitória.
Galeria
Da mesma forma?
Chama a atenção a semelhança entre os santinhos de Fábio Duarte (Rede), candidato a prefeito da Serra, e de Wanderson Bueno (Podemos), candidato a prefeito de Viana.
Quem é Theodorino?
O deputado Emílio Mameri confundiu os nomes e nomeou o 31º deputado na sessão: o “Theodorino”.
Apareceu!
O presidente da Ales, Erick Musso, presidiu ontem parte da sessão.
Na pauta de hoje
O deputado Hércules Silveira pediu urgência na votação do projeto do governo que cria a Nota Premiada Capixaba, que transfere recursos para instituições de ação social.
Em memória
Projeto do deputado Luciano Machado institui 2 de abril como o dia em memória das vítimas de Covid-19 e de homenagem a profissionais de saúde.