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Papo de Família

Papo de Família, por Cláudio Miranda

Colunista

Cláudio Miranda, terapeuta de Família e Psicopedagogo Clínico

A pirraça do seu filho

Coluna foi publicada no sábado (14)

Claudio Miranda | 16/10/2023, 10:25 h | Atualizado em 16/10/2023, 10:26

Imagem ilustrativa da imagem A pirraça do seu filho
Pirraças podem ser uma tentativa das crianças de fazer contato com os pais e cuidadores |  Foto: © Divulgação/Canva

Frequentemente os adultos se irritam com o comportamento de birra dos filhos e tratam logo de aplicar um castigo para isso não aparecer mais. A pirraça pode ser uma forma que a criança encontra de fazer contato com seus pais e cuidadores, de dizerem que estão tristes, insatisfeitas ou irritadas com algo que está acontecendo com elas.

Pelo fato de às vezes a birra do seu filho envolver explosões de raiva e uma crise de choro descontrolada.

É muito comum esse comportamento ser visto pelos adultos como um desrespeito e falta de educação da criança.

A birra é mais comum quando a criança tem até os 3 anos de idade, mas ela pode acontecer até os 5 anos de idade mais ou menos. Por serem muito pequenas, as crianças não conseguem se expressar bem por meio de palavras. O choro é a forma mais fácil e rápida de chamar atenção dos pais.

Existem alguns fatores que podem contribuir para que a birra da criança aconteça, por exemplo:

- Situações novas, que fogem da rotina estabelecida pela criança. Por ela já ter se acostumado com aquilo, ela não consegue aceitar outra circunstância sem causar um conflito.

- Uma frustração ou perda de algo.

- Um susto ou um medo também podem desencadear um acesso de birra no seu filho.

- Fome, cansaço, calor e sono podem tornar a criança irritadiça.

A impaciência dos adultos com a criança seria uma das atitudes erradas mais comuns. Isso gera um ambiente ainda mais estressante e conturbado para todos.

É preciso sempre entender o que está deixando a criança em desequilíbrio emocional para poder ajudá-la.

A pirraça é um tipo de comunicação que a criança estabelece com seus cuidadores. Deve-se tentar o diálogo sempre focando principalmente no quanto o papai e a mamãe gostam dela.

Quando o diálogo não está funcionando para as crianças maiores, pequenos castigos (que não sejam físicos) podem ser educativos.

O descontrole emocional dos pais não ajudará a entender o que se passa com seu filho. Deve-se procurar entender a criança, porque ela está reagindo daquela forma. Seria pelo modo de vida que ela está tendo?

Filhos com pais e mães presentes e acolhedores raramente mostram problemas de comportamento. Pais e mães mais compreensivos e protetores terão mais chances de ter filhos com melhor autoestima e mais equilibrados emocionalmente.

O descontrole frequente dos pais, “perdendo a cabeça”, gritando ou batendo nos filhos por causa das pirraças, pode prejudicar o desenvolvimento emocional da criança, tornando-os medrosos, demasiadamente passivos e inseguros na vida adulta.

Existem pirraças que podem ser algo além de simples pirraças e podem indicar um problema emocional maior.

Por mais banal que seja o comportamento de uma criança, a frequência com que acontece o choro e os ataques de fúria pode estar dizendo que há algo errado com ela e que tem um problema acontecendo.

Quando os pais acharem que já fizeram tudo o que podiam fazer e o problema persiste, então eles deverão buscar a ajuda de um terapeuta de família que os ajude a entender o que está causando sofrimento no seu filho.

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