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Colunista

Folha de São Paulo

Confusão

| 19/07/2021, 09:02 h | Atualizado em 19/07/2021, 09:04

A decisão de Alexandre de Moraes de recolocar o delegado Felipe Leal no comando da investigação sobre interferência de Jair Bolsonaro na Polícia Federal gerou um imbróglio no órgão. Leal deixou o caso em abril, quando foi trocado de cargo em meio a um desentendimento com a atual direção da PF.

O ato do ministro do STF foi lido por quem acompanha a apuração como indicativo de que a então linha investigativa deve ser continuada. Leal propôs novas diligências antes de sair.

Olho
A apuração está paralisada desde setembro de 2020 no STF, que precisa decidir o formato do depoimento de Bolsonaro. Leal era chefe da área que investiga políticos com foro. Ele saiu após afirmar ao Supremo que não era possível confirmar a autenticidade das mensagens da Vaza Jato, abrindo a primeira crise da gestão de Paulo Maiurino.

Longe
Leal agora está em um cargo na Academia Nacional de Polícia, onde não há inquéritos. Ele não tem equipe no local, por exemplo, para análise de documentos. Desde sua abertura, a investigação sobre interferência sempre foi conduzida por uma equipe de delegados, nunca por um só.

Bye
Desde a mudança de diretoria, houve uma debandada nesse setor de inquéritos especiais, que é um dos mais sensíveis do órgão –cinco delegados deixaram o grupo. Nos bastidores, as saídas foram atribuídas a desconfortos com a nova gestão. Todos que participaram da apuração da interferência foram embora.

Meu
Após as baixas, a nova direção da PF começou a recrutar delegados de sua confiança para repor a área. O primeiro a chegar foi Willian Tito. Assim que se apresentou, ficou incumbido de dois importantes casos, o da suposta prevaricação de Bolsonaro na compra da Covaxin e um dos inquéritos de Ricardo Salles.

Fim da lista
Os gastos do governo federal em políticas públicas voltadas à infância caíram 33% no primeiro semestre de 2021 em relação ao mesmo período do ano passado, segundo o Inesc (Instituto de Estudos Socioeconômicos).

Cai
O total executado pela administração Bolsonaro na área foi de R$ 166 milhões no primeiro semestre deste ano, contra R$ 220 milhões do de 2020.

Menos
Os dados relativos a investimentos na saúde das crianças são ainda piores: apenas 2,6% do orçamento foi executado até junho último.

Firme
Integrantes do PSD indicam a concretização da ida de Geraldo Alckmin (PSDB-SP) para o partido como imprescindível para Gilberto Kassab tirar do papel o ensaio pela candidatura presidencial do senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG).

Forte
Parlamentares dizem que o ex-governador de São Paulo fortalece a sigla no maior colégio eleitoral e consolida estrutura com palanques nos principais estados. A conta feita é a de que o PSD está forte em locais chaves como Bahia, Rio, Minas, Paraná e, caso Alckmin confirme, São Paulo.

Alto lá
O mundo político não acredita na possibilidade de uma terceira via, no entanto.

Calma aí
O plano do secretário especial de Aquicultura e Pesca, Jorge Seif Junior, de ser candidato a senador por Santa Catarina com o apoio de Jair Bolsonaro, ainda não está consolidado.

Disputa
Parlamentares governistas ainda acreditam que o empresário Luciano Hang, da Havan, concorrerá ao Senado em 2022. Com isso, o caminho de Seif seria tentar um assento na Câmara. O secretário da Pesca é muito próximo da família presidencial e chegou a ser apelidado de filho 06.

Venha
O deputado Felipe Rigoni (PSB-ES) tem sido procurado por partidos de centro-direita para concorrer a governador do Espírito Santo em 2022. O PSD, o DEM e o PSDB falam em filiar o parlamentar e acreditam que ele pode representar uma terceira via contra Renato Casagrande (PSB) e um bolsonarista.

Opção
Nas conversas, ele, que é o primeiro deputado cego da história do País, tem demonstrado animação, mas ainda não se decidiu. Rigoni se elegeu em 2018 pelo PSB, mas o TSE autorizou sua saída da sigla sem perda de mandato porque teria sido perseguido pela direção nacional da legenda após votar a favor da reforma da Previdência.

Tiroteio

“As manifestações de rua e os vexames da CPI não vão conseguir desestabilizar a base do governo na Câmara”. De Evair Mello (PP-ES), vice-líder do governo Jair Bolsonaro na Câmara, sobre a chance de aprovar a reforma administrativa.

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