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Opinião Econômica

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Colunista

Diferencial da gestão eficiente

Confira a coluna desta terça-feira (25)

Alexandre Fiorot | 25/02/2025, 13:48 h | Atualizado em 25/02/2025, 13:48

Imagem ilustrativa da imagem Diferencial da gestão eficiente
Alexandre Fiorot é advogado e consultor em Direito Tributário do Sincades

A complexidade do sistema tributário brasileiro é um dos principais desafios enfrentados pelos setores que impulsionam a economia, incluindo o segmento atacadista e distribuidor.

Com uma legislação extensa, constantes mudanças normativas e exigências fiscais rigorosas, as empresas precisam adotar uma gestão tributária estratégica e eficiente para manter sua competitividade e garantir a sustentabilidade do negócio.

Essa gestão, no entanto, vai muito além do mero cumprimento das obrigações fiscais. Ela exige planejamento minucioso, análise criteriosa dos incentivos disponíveis e implementação de boas práticas que minimizem riscos e custos desnecessários.

Para um setor que opera com margens reduzidas e altos volumes de mercadorias, como o atacadista e distribuidor, qualquer otimização tributária pode representar uma vantagem competitiva significativa.

Na prática, o impacto dos tributos na precificação dos produtos é um fator determinante para a competitividade. Empresas que conseguem estruturar sua carga tributária de forma eficiente conquistam melhores condições de precificação, podendo oferecer produtos mais acessíveis sem comprometer a margem de lucro.

Nesse contexto, o suporte de entidades representativas, como o Sincades (Sindicato do Comércio Atacadista e Distribuidor do Espírito Santo), torna-se um diferencial estratégico.

O acesso a orientações especializadas permite que as empresas explorem as modalidades de incentivos fiscais, como regimes especiais de tributação, créditos acumulados de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), redução da base de cálculo, diferimento e benefícios para exportadores.

Apesar dessas oportunidades, a elevada complexidade das normas e a insegurança jurídica permanecem como desafios constantes. Para enfrentá-los, é essencial investir em planejamento tributário, monitoramento contínuo das mudanças legislativas e automação dos processos fiscais. Além disso, contar com o respaldo de uma entidade representativa facilita o acesso a informações estratégicas e suporte técnico qualificado.

Novos desafios estão por vir. Com a reforma tributária prevista para entrar em vigor em 1º de janeiro de 2026, o setor atacadista e distribuidor enfrentará mudanças expressivas.

A substituição de tributos como ICMS, ISS (Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza), PIS e Cofins (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social) pelo Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) e pela Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) demandará das empresas uma nova abordagem para adaptação fiscal.

Entre os principais impactos estão alteração na forma de apuração dos tributos, fim da guerra fiscal entre estados e nova sistemática de transição. Antecipar-se a mudanças será essencial para mitigar riscos e otimizar a gestão tributária.

E a atuação conjunta entre empresários e entidades de classe será fundamental para assegurar condições tributárias mais justas e um ambiente de negócios favorável ao crescimento econômico.

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