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Gilmar Ferreira

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Colunista

Gilmar Ferreira

De volta para o futuro…

Coluna foi publicada nesta quarta-feira (06)

Gilmar Ferreira | 06/09/2023, 11:01 11:01 h | Atualizado em 06/09/2023, 11:03

Imagem ilustrativa da imagem De volta para o futuro…
Com Diniz, seleção volta a ter um treinador que preza pelo bom futebol |  Foto: Divulgação/CBF - Thais Magalhães

Com Fernando Diniz no comando, a Seleção Brasileira volta a se reunir em torno de um trabalho que foge às características do futebol forjado pela escola gaúcha. E isso, neste momento, é mais importante do que as especulações da própria CBF de Ednaldo Rodrigues sobre o acerto com Carlo Ancelotti para dirigir o time em 2024. Porque depois de 17 anos ininterruptos, o mais famoso símbolo do esporte nacional volta a estar nas mãos de um treinador que prioriza o futebol como espetáculo. E aqui não vai nenhuma crítica a Dunga, Mano Menezes, Felipão e Tite – nada disso.

O futebol, como se sabe, é uma disputa estratégica por ocupação de espaços. E com diferentes formas de o objetivo ser alcançado. Na escola gaúcha, os técnicos preconizam o “jogo físico”, sem abrir mão da arte. E não se pode negar o relativo sucesso de cada um deles em parte de seus ciclos, ainda que não encantassem. Felipão, em sua primeira passagem, chegou a ser campeão do mundo.

Mas agora a perspectiva é outra. Acho até que desde a última era Telê Santana, entre 1985 e 86, não se tinha expectativas tão distintas.

Diniz propõe um jogo mais artístico sem abrir mão do condicionamento físico. Costuma preparar seus times treinando à exaustão movimentos estratégicos e, independentemente do êxito, investe no cognitivo dos jogadores como se lapidasse um metal precioso: a autoconfiança! Vem daí a boa fama de gerenciador de grupos competitivos.

Até dezembro, a seleção brasileira fará seis jogos pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026. Tenho convicção plena de que se tudo sair como esperado, Diniz acabará sendo incorporado à estrutura da CBF de forma definitiva, ainda que o acordo com Ancelotti seja de fato concluído. Os jogadores se veem abraçados pela forma humanizada impressa pelo DNA do “Dinizismo” e basta que a entidade tenha boa coordenação para colher não só os resultados como mais empatia.

Aliás, neste sentido, a postura adotada a partir da desconvocação de Anthony, do Manchester United, acusado de agredir e ameaçar a mulher, ajudará bastante. A CBF não pode descobrir que um jogador convocado esteja há quase três meses sob a investigação da polícia.

É preciso o pente fino do compliance antes de fechar a relação e parece que, para evitar desconforto e exibir um mínimo de conexão com o mundo real, daqui por diante será desta forma. Melhor assim…

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