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Doutor João Responde

Doutor João Responde

Colunista

Dr. João Evangelista

O lubrificante da digestão

| 28/06/2022, 10:57 10:57 h | Atualizado em 28/06/2022, 10:57

Embora sua principal missão seja manter a cavidade bucal lubrificada, a saliva envolve outras implicações. Diante de uma ameaça à digestão, por exemplo, ela vira cuspe.

Excesso de saliva pode ser sinal de fome, ânsia de vômito, nascimento dos primeiros dentes em bebês, ingestão de alimentos picantes ou ácidos, etc.

Falta de saliva costuma ser sinal de sede e desidratação, alimentação salgada demais, estresse, medo ou ansiedade, apneia do sono, remédios psiquiátricos, quimioterapia contra o câncer, tabagismo, envelhecimento, entre outros.

A principal finalidade da saliva é ajudar na assimilação do sabor das refeições. Ela é um canal que facilita o contato da comida com as papilas gustativas, responsáveis pelo gosto de cada tipo de alimento. 

Além disso, a saliva é fundamental, atuando como um mecanismo de defesa no processo de digestão, pois evita o risco de nos engasgarmos ao comer um alimento seco, como um biscoito, por exemplo.

A saliva possui diversos componentes que protegem a saúde bucal, auxiliando na defesa e na eliminação de bactérias que podem prejudicar a saúde.

Enzimas presentes na saliva preparam o alimento durante a mastigação, facilitando o processo digestivo.

Além dessas funções, a saliva possui eletrólitos em sua composição, capazes de proteger o esmalte dos dentes. A barreira criada pelo mineral pode dificultar o aparecimento de cáries.

A produção da saliva é realizada pelas glândulas salivares. No processo de mastigação, a quantidade de saliva aumenta. Ao umedecer o bolo alimentar, ela facilita a deglutição, favorecendo a passagem do alimento pelas vias digestivas.

A enzima que se encarrega dessa fase de produção de saliva é denominada Amilase Salivar. Sua função é transformar amido em glicose, preparando o alimento para a digestão.

Além de ser responsável pela limpeza da cavidade bucal, a ptialina possui anticorpos que agem contra os patógenos.

Apesar de possuir elevado teor de água, a saliva também é composta por ptialina, mucina, albumina e sais minerais.

A glândulas salivares são formadas por ácinos, de onde partem pequenos canais que levam a saliva para os diversos pontos espalhados pela cavidade bucal.

Produtoras da saliva, essas glândulas são denominadas parótidas, sublinguais e submandibulares.

Situadas próximas ao pavilhão auricular, as parótidas são as maiores glândulas salivares. Os canais que partem dos seus ácinos se reúnem formando um canal maior, drenando na bochecha. Na caxumba, essa glândula incha e se torna dolorida.

As glândulas submandibulares estão localizadas em duas pequenas reentrâncias entre a ponta do queixo e o ângulo da mandíbula. Elas pesam, em média, cada uma 8 gramas e são responsáveis pelo transporte da saliva para a boca.

Em forma de amêndoas, as glândulas sublinguais estão localizadas sob a língua. Seus lóbulos possuem um canal que drena saliva para a boca.

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