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Doutor João Responde

Doutor João Responde

Colunista

Dr. João Evangelista

Em busca da vacina milagrosa

| 16/06/2020, 07:19 07:19 h | Atualizado em 16/06/2020, 07:24

Vivendo entre o sonho e a realidade, ninguém é imune à sentença do tempo. A ansiedade é inimiga mortal da nossa paz. A paz é amiga vital da nossa saúde.

Estamos atravessando um período dramático. Acostumada com o amparo da ciência, nossa geração apenas ouvia falar sobre doenças com envolvimento global. Peste de justiniano, peste negra e gripe espanhola, lembram distantes pesadelos da humanidade.

Quando, através de contaminação sustentada, uma determinada doença se espalha pelo mundo, estamos diante de uma pandemia. É importante salientar que o fator determinante não é a gravidade da doença, e sim o seu poder de contágio e sua proliferação geográfica.

Apesar de vital, a vacinação já provocou caos, como aconteceu no Rio de Janeiro, em 1904, durante uma epidemia de varíola. Por falta e informação, a população protestou contra as medidas do governo. Ainda assim, a vacinação prosseguiu e o resultado foi de absoluto sucesso.

Em 2018, o inimigo era a febre amarela. Acotovelando-se em enormes filas, todos queriam tomar a vacina. Muitas pessoas que estavam fora das áreas de risco achavam que poderiam morrer se não fossem vacinadas imediatamente.

Hoje, unidos pelo mesmo pensamento, seres do mundo inteiro acompanham o trabalho silencioso dos cientistas, tentando descobrir o ponto fraco do coronavírus. Nunca se clamou tanto pelo aparecimento de uma vacina capaz de nos proteger desse invisível inimigo.

Vacinas são substâncias constituídas por agentes patogênicos. Elas estimulam o sistema imunológico a produzir anticorpos contra elementos causadores de infecções. Vacinas são seguras e causam poucas reações adversas, sendo leves e de curta duração.

Quando alguém entra em contato pela primeira vez com um infectante, o organismo inicia a produção de anticorpos para combatê-lo.

As vacinas atuam por meio da chamada “memória imunológica”. A introdução do patógeno, morto ou atenuado, estimula o sistema imune a produzir anticorpos. Posteriormente, quando a pessoa infectar-se com aquele agente, seu organismo produzirá uma resposta imunológica para destruí-lo.

As vacinas são a principal forma de prevenção contra diversas enfermidades. Elas não protegem apenas o indivíduo que foi imunizado, mas toda a comunidade. Ao ser vacinado, o indivíduo não adoece e não se torna  vetor de uma doença, transmitindo-a a outras pessoas.

Quanto maior a quantidade de pessoas imunizadas, menor a chance de uma patologia se desenvolver na comunidade.

Muitas doenças já foram banidas graças à vacinação, como a paralisia infantil, erradicada em 1989. No entanto, a falta de vacinação faz com que muitas enfermidades voltem a circular, como ocorreu com o sarampo, que havia sido eliminado em 2016, mas voltou a se manifestar em 2018, gerando novos casos de infecções.

Não existe remédio para nos livrar de tudo, mas a esperança serve de vacina para nos consolar.
Assim que a ciência fincar raízes, o tempo nos trará a cura em suas asas.

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