Covid: Brasil tem menor média de mortes em 110 dias
O Brasil tem dado sinais de vitória na batalha contra o covid. A redução de 15% nos novos casos e a experiência adquirida por profissionais de saúde no tratamento da doença foram fundamentais para a queda dos óbitos, que despencou 22,5% nos últimos 30 dias. Nesse período, segundo o Worldometer, a média de óbitos no Brasil caiu de 1.066 para 827 e atingiu o menor patamar desde o dia 20 de maio, há 110 dias.
Ninguém pode negar
A queda de 22,5% nos óbitos foi tão expressiva que até o “jornalismo de funerária” se viu obrigado a admiti-la em horário nobre, pela primeira vez.
Seguindo seu curso
A média de novas infecções também seguem tendência de queda e os casos ativos caíram de 818,5 mil para 693,6 mil, -15,3% em 30 dias.
Maior preocupação
No domingo, a Índia, que segue tendência de alta nos casos, ultrapassou o Brasil. Devido à enorme população deve ultrapassar os EUA até 2021.
Atenção à Índia
O caso da Índia assusta. Se a taxa de contágio igualar a do Brasil e EUA, haverá mais casos na Índia do que em todo o resto do mundo.
Litígio eleva custo com Judiciário a 1,3% do PIB
Os mais de 78 milhões de processos nos tribunais do País, atualmente, custam R$4,3 mil, em média. O resultado dessa cultura do litígio é que os custos com o Judiciário equivalem a 1,3% do PIB, enquanto na Argentina são dez vezes menos, 0,13%. O alerta é de Marcelo Buhatem, presidente da Associação Nacional de Desembargadores (Andes). Nos EUA são 0,14%, Itália 0,19%, Chile 0,22% e na Alemanha 0,32% do PIB.
CNJ tem a solução
Buhatem elogia um anteprojeto de lei complementar, formulado por uma comissão do CNJ, que regulamenta a cobrança das custas do Judiciário.
Custas sob critérios
O projeto do Conselho Nacional de Justiça propõe critério para fixação dos valores, frequentemente exacerbados, na cobrança das custas.
Divisão em etapas
O presidente da Andes acredita que a divisão das custas em etapas fará com que as pessoas desistam de causas frívolas logo no início.
Gastando na quarentena
Senadores e deputados já torraram este ano R$ 95 milhões com o “cotão”, verba que usam para ressarcir quaisquer despesas, apesar de estarem quase todos em casa. Desse total, mais de R$ 28 milhões foram para “divulgar a atividade parlamentar”, ou seja, propaganda pessoal.
Ajuda para quem precisa
No 3º acompanhamento do auxílio emergencial, o Tribunal de Contas da União (TCU) verificou que o governo direcionou mais de 50% dos recursos a domicílios enquadrados entre os 30% mais pobres do país.
Combate à pandemia
Segundo o Portal da Transparência, dos R$ 430 bilhões empenhados para combater a pandemia, R$ 350 bilhões já foram pagos. Mais da metade (54%) equivale a pagamentos do auxílio emergencial.
Benefícios indevidos
O Tribunal de Contas da União estima que 4,8 milhões de pessoas receberam o auxílio emergencial descumprindo regras. Outros 1,31 milhão de benefícios já foram cancelados por irregularidades, até junho.
Obra boa é a concluída
Depois de ser “acusado” de terminar obras “dos outros”, Tarcísio Freitas (Infraestrutura) destacou o fechamento da ponte no Rio Parnaíba, na BR-235, entre PI e MA. “Obra iniciada pelo governo Bolsonaro”, disse.
Busca por espaço
Com direito a assessoria de imprensa de fim específico, o deputado Capitão Augusto (PL-SP) tenta se cacifar como “nome mais forte entre os bolsonaristas” para assumir a presidência da Câmara. Não custa sonhar.
Década perdida
De acordo com o Estudo Desempenho da Indústria no Mundo, da CNI, a indústria brasileira é a 16ª em participação na produção mundial do setor. Até 2014, início da pior crise que o país já enfrentou, o Brasil figurava entre os 10 maiores produtores no ranking mundial.
Decisões “dinâmicas”
Para o procurador Roberson Pozzobon, da Lava a Jato, a prisão em 2ª instância, a transferência à Justiça Eleitoral de investigações de crimes e a anulação de condenações por causa da ordem da oitiva de delatores e delatados, são as questões que deveriam ser rediscutidas no STF.
Pensando bem...
... se “sorte é sorte”, como disse ministro do STF, o brasileiro pagador de imposto é sempre azarado.
Poder sem pudor
Era um abacaxi
Monoglota irrecuperável, o general Artur da Costa e Silva sempre tentava “traduzir” por conta própria. Certa vez, presidente da República, ele fez uma escala na Tailândia, durante viagem internacional.
Na recepção oferecida pelo governo local, aproximou-se de um grupo de diplomatas, que conversava em inglês sobre os “problemas comuns” aos dois países. Ele ouviu “problems”, mas entendeu “products”, e meteu o bedelho: “Yes, yes, abacaxi, manga, mamão...”