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Claudia Matarazzo

Claudia Matarazzo

Colunista

Claudia Matarazzo

Casamentos: a festa em transformação

É preciso mudar alguma coisa para que tudo continue igual. O que mudou? Muita coisa. O conceito, que já vinha mudando, escancarou a vocação da festa

| 08/09/2022, 10:28 h | Atualizado em 08/09/2022, 10:28

Recentemente, em um congresso de Cerimonial no RJ, profissionais de eventos discutiam as mudanças nas festas pós-2020.

Já falamos aqui do quanto se consolidou a tendência por festas  com uma maior sustentabilidade, assim como um consenso quanto a fazer festas menores com interação maior.

Roberto Cohen, craque entre os craques, organizando 9 entre 10 casamentos estrelados, e um dos profissionais mais pé no chão que conheço, acalmou a turma, explicando de forma muito didática que, tal como no filme “II Gattopardo”  de Visconti, “é preciso mudar alguma coisa para que tudo continue igual”.

O que mudou? – muita coisa. O conceito, que já vinha mudando em função das redes sociais, agora escancarou a vocação da festa. Se até algumas décadas a festa era familiar, evoluindo para uma mega festa entre amigos e conhecidos, com muita música, comida e bebida onde o mote era a diversão, hoje, não mais.

“Noivos compram e pagam a foto” – a frase, de Cohen, explica exatamente o novo conceito: a imagem, fotos e divulgação das mesmas em redes sociais é a grande prioridade e não mais, como antes, a comida, doce, bebida, maquiagem, convites impresso e outros itens, que pesavam no orçamento. 

E como ficam os serviços? Entendida essa prioridade, alguns ajustes asseguram o equilíbrio desse novo formato. O horário, por exemplo, mudou. Hoje pelo menos a metade das festas vem sendo feita durante o dia.

O motivo é a segurança e a biossegurança: depois de 2020, novos locais com espaços ao ar livre foram “descobertos” e adaptados para montar eventos, inclusive por conta do cenário – quanto mais “instagramável” melhor.

Se antes a festa era contratada por 6 horas, agora chega a durar 12 mas de uma forma mais enxuta para caber no bolso.

As sobremesas, por exemplo, muitas vezes são abolidas do menu – os docinhos persistem, mas as mesas diminuíram a profusão. 

Sabor de Brasil – os brasileiros descobriram o requinte da nossa gastronomia e adotaram isso em um formato de bufê mais contemporâneo: agora e o garçom monta o prato – agilizando o serviço, além de haver um maior controle de gastos e quantidade.

Quase sem fila  –  aquela espera indesejável junto aos bufês ficou melhor: a fila agora é  feita para cada prato e perpendicular à mesa.

Um menu distribuído nos lugares ou na extremidade de cada bufê explicando o que será  servido, facilita essa logística.

Ao final da cerimônia, logo em seguida já tem um bufê frio montado que permanece por algumas horas. Só depois, mais tarde entram os pratos quentes.

Tecnologia na medida – é claro que as novidades tecnológicas são palavras de ordem, mas  não são mais usados os super palcos para 2 ou 3 bandas – tudo encarecia demais a festa e os 2 dias de montagem anteriores a ela entravam nessa mega conta. 

Os MCs racionalizam para otimizar criando impacto e diversão de forma mais enxuta. 

Com tanta mudança, os noivos também entenderam que um casamento no formato “Destination Wedding” em qualquer destino diferente lindo dentro do Brasil, e cercado de menos gente, porém com mais intimidade e afeto, pode ser uma grande pedida.

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