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AT em Família

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Colunista

Redação jornal A Tribuna

Sinais de que seu cão está com depressão

| 29/09/2020, 09:30 h | Atualizado em 29/09/2020, 08:34

Por Kariny Baldan, do jornal A Tribuna

A depressão, tema de conscientização da campanha do Setembro Amarelo, também afeta os animais e merece a devida atenção para não evoluir com gravidade.

Assim como os humanos, os animais são seres sencientes. Ou seja, eles têm sentimentos e, por isso, também podem ficar deprimidos, esclarece Thalita Crissaff, médica veterinária diretora clínica do Vila Velha Pet Hospital.

Segundo a especialista, a principal causa do distúrbio é a dependência emocional dos seus tutores, quando há necessidade de separação.

Entretanto, eles sofrem também com alterações na rotina da família, perda de um pet que era de seu convívio, mudança de ambiente, chegada de um novo membro na casa e maus-tratos.

“Um animal depressivo fica mais apático, isolado, reduz a ingestão de água e alimento, pode ter lambeduras compulsivas, entre outros sinais”, pontua Talita. “Isso pode predispor o aparecimento de outras doenças.”

Os tutores devem ficar atentos a sinais como mudanças de comportamento e humor, alerta Jéssica Miranda Cota, responsável pela clínica médica do hospital veterinário do Unesc.

“Primeiro é importante conhecer o comportamento normal do animal para identificar quando houver alteração de comportamento ou personalidade”, enfatiza Jéssica.

O animal precisa passar por avaliação com veterinário capacitado para diagnosticar o quadro depressivo e descartar outras doenças que podem apresentar os mesmos sinais, orientam as médicas veterinárias.

O tratamento pode ser medicamentoso em casos mais graves. Em todos os casos, é necessário fazer reforço positivo ao animal, passar mais tempo ao seu lado, aumentar a rotina de passeios e promover o enriquecimento ambiental.

“Para garantir o bem-estar do pet, não basta oferecer a ele água, comida, atendimento veterinário e um local para dormir. Eles também precisam de estímulos diários capazes de atender suas necessidades físicas e mentais”, reforça Jéssica.

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Imagem ilustrativa da imagem Sinais de que seu cão está com depressão
Requeijão superou a depressão |  Foto: Acervo pessoal
“Requeijão superou a doença”

“O Requeijão simulava tosse e vômito para ficar o mais próximo possível de mim. Ele estava dependente emocionalmente e a veterinária identificou que ele estava ansioso e deprimido”, recorda a protetora Luana Patrícia de Matos, de 36 anos.

No caso do pequeno, o quadro depressivo se desenvolveu devido ao distanciamento da companheira, Fiona. Os dois foram resgatados de uma situação de maus-tratos, em que viviam presos juntos em uma caixinha de transporte.

“Quando a Fiona foi adotada, ele emagreceu muito e teve de ficar sete dias internado. Depois, eu trouxe ele para minha casa e foi quando ele se apegou muito a mim”, conta Luana.

Felizmente, o pequenino também conseguiu uma família que oferece a atenção e os cuidados que ele merece. Requeijão superou a depressão e vive alegremente.

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