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AT em Família

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Colunista

Redação jornal A Tribuna

Câncer de mama também atinge os animais

| 02/11/2020, 14:07 h | Atualizado em 02/11/2020, 14:42

A campanha do Outubro Rosa já se encerrou, porém o alerta para o câncer de mama deve prevalecer e não apenas em humanos. Cães e gatos também podem ter a doença, que afeta principalmente as fêmeas.

Segundo especialistas, o diagnóstico precoce garante maiores chances de recuperação com qualidade de vida. O alerta também é de que é possível prevenir.

Larissa Juliani Kondo, veterinária especialista e residente em cirurgia e oncologia de cães e gatos, explica que esse tipo de tumor é comum principalmente em fêmeas a partir da meia-idade que não foram castradas até o terceiro cio.

“Durante os cios, ocorre o estímulo para proliferação da glândula mamária, que pode gerar a mutação da célula. Com a idade, o sistema imunológico perde a capacidade de combater essa mutação.”

Além do fator hormonal, há ainda influência genética e comportamental no aparecimento do tumor, como alimentação e estresse.

“A principal prevenção é a castração. Mas existem outros fatores que podem estimular o aparecimento do tumor, como a obesidade”, afirma Larissa. “O uso de anticoncepcionais também deve ser evitado, pois é indutor de câncer.”

Apesar de mais comum em fêmeas, machos também podem ter câncer de mama. Geralmente como efeito secundário de tumor de testículo. Em todos os casos, o ideal é estar atento a nódulos.

A recomendação dos especialistas é a palpação constante das mamas, buscando um veterinário caso sinta nódulos, que podem se assemelhar até a grãos de areia.

A veterinária oncologista Alice Corrêa Rassele Merísio reforça que “a identificação precoce auxilia no prognóstico, com chances do tumor ser benigno e de altas possibilidades de cura”.

“O tratamento preconizado é a cirurgia. Após, avaliamos o tipo tumoral e alguns casos têm de complementar com quimioterapia.”

Quando o tumor está grande, há o risco de metástase, que é quando forma-se outro tumor. Nesses casos, há alternativa da eletroquimioterapia.

“Na cirurgia, há indicação para a castração, pois manter a produção do hormônio estimula a formação de metástase. É como se estivesse alimentando o tumor para ele continuar crescendo. Quando o animal faz quimio, ainda há risco de uma infecção uterina”, acrescenta Alice.

"Ela está bem e muito feliz"

Imagem ilustrativa da imagem Câncer de mama também atinge os animais
Bebel, 12 anos, foi diagnosticada com câncer de mama, segundo sua tutora, Silvia Valéria Lopes dos Santos |  Foto: Acervo pessoal

A família da Bebel, 12 anos, ficou em choque quando, no final de 2019, a peludinha foi diagnosticada com câncer de mama. Segundo a tutora, a professora e pedagoga Silvia Valéria Lopes dos Santos, 50, o alerta foi o aparecimento de um nódulo.

Bebel passou por duas cirurgias, quimioterapia e segue o tratamento de quimio medicamentosa em casa.

“Ela reagiu bem ao tratamento e os resultados são satisfatórios. Teve pouca reação. Vive normalmente, e é muito feliz e amada!”, diz Silvia.


SAIBA MAIS


Diagnóstico precoce

  • Assim como em humanos, deve ser feita a palpação constante das mamas para identificar possíveis nódulos. A palpação deve ser feita no mamilo e também no entorno.
  • Caso seja identificado qualquer sinal diferente, o animal deve ser avaliado por um veterinário. Nada de esperar crescer. As chances de recuperação são maiores se a doença for tratada logo no início.

Também em machos

  • Apesar de ser mais comum em fêmeas, há casos também em machos. Neles, geralmente está relacionado a tumores no testículo.

Prevenção

  • A principal prevenção é a castração antes do terceiro cio. O risco de câncer de mama quando é feita antes do primeiro cio é de 0,5%. Sobe para 8% antes do segundo e 28% até o terceiro.
  • O uso de anticoncepcionais também deve ser evitado, pois apresenta grande risco de induzir tumores. Tutores também devem promover um estilo de vida saudável.
Fonte: Especialistas entrevistados.

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