Vinte passaportes emitidos por dia na agência do consulado da Itália em Vitória
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O escritório consular italiano no Espírito Santo iniciou os atendimentos nesta segunda-feira (17) e já começou a confeccionar passaportes. A meta para os próximos dias é que o local faça cerca de 20 atendimentos diários, com prioridade para emissão de passaportes.

No Estado, estão na fila para serem confeccionados aproximadamente sete mil passaportes. O novo escritório italiano (Sportello Consolare, em italiano) fica localizado em Vitória, no Edifício Conilon, na Enseada do Suá.
Devido ao horário reduzido na segunda-feira, porque os funcionários realizam demandas internas, foram feitos cinco atendimentos no primeiro dia. Mas, de acordo com o coordenador do Movimento Associativo dos Italianos no Exterior (Maie) no Espírito Santo, Thiago Roldi, os atendimentos serão ampliados, para o escritório conseguir atender as pendências, que são, em maioria, de emissão de passaportes.
Thiago afirmou que pretende diminuir o tempo de espera de confecção de passaportes, que hoje é, em média, de um ano.

“Acreditamos que, trabalhando bem, com mutirões em fins de semana e uma força-tarefa, em um período de seis a oito meses, poderemos conseguir reduzir o tempo de espera para seis meses”, disse.
O coordenador do Maie alertou que os descendentes que fizeram alguma solicitação ao escritório devem ficar atentos ao e-mail. Os agendamentos serão feitos por lá e, se demorarem a visualizar, podem perder o lugar na fila.
Além da emissão de passaportes, o escritório consular também realiza serviços como emissão de vistos, atualizações de estado civil e autenticações.
Thiago pontuou que, por meio do escritório, poderá haver o repasse de informações sobre bolsas de estudos e oportunidades na Itália.
“Além do atendimento mais amplo, que antes não tinha, há todos os serviços que um consulado grande faz, em menor porte”, completou.
A inauguração oficial do escritório será no dia 7 de dezembro, e deverá contar com a participação de autoridades como o embaixador italiano no Brasil, Francesco Azzarello, e o diretor-geral dos italianos no mundo, Luigi Vignali.
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