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Cidades

Vida de agricultoras do Estado vira filme

Curta-metragem produzido no Estado será lançado, hoje no Dia Internacional da Agricultura Familiar, em formato digital



Imagem ilustrativa da imagem Vida de agricultoras do Estado vira filme
Agricultora, Selene Hammer Tesch |  Foto: Divulgação

Agricultura sustentável e sem veneno. Este é o tema central do novo curta-metragem capixaba Ecos da Terra, dirigido por Ursula Dart. 

Com lançamento marcado para hoje, Dia Internacional da Agricultura Familiar, a obra pode ser assistida em formato digital. 

A narrativa acompanha a trajetória de oito mulheres envolvidas com a agroecologia, saúde e movimentos sociais. 

São elas: Maria José, Marijane e Ana Flavia Luck, Erenilda Luzia Guio, Flavia dos Santos, Joselma Maria Pereira, Josiane Machado e Selene Hammer Tesch.

Com 50 minutos de duração, o filme mostra a escolha de cada uma dessas personagens por um movimento contrário à forma atual de produção e consumo, abrindo mão do uso de agrotóxicos em prol do meio ambiente e da saúde humana.

Diretora da produção capixaba, Ursula Dart  revela como o projeto começou a ser desenvolvido. “Quando meu filho fez 1 ano, comecei a pensar sobre sua alimentação e me deparava no supermercado com muitos alimentos produzidos com agrotóxicos, poucos não tinham”, comenta.

 

Imagem ilustrativa da imagem Vida de agricultoras do Estado vira filme
Ursula Dart disse que pensamento sobre alimentação do filho, quando ele fez 1 ano, foi decisivo como inspiração |  Foto: Divulgação

Com o interesse, Dart apresentou novas abordagens dentro do contexto da agroecologia. 

“Nós queríamos percorrer o Estado para entender as  dificuldades de cada região do Espírito Santo na produção de alimentos. Focamos na agroecologia pensada por mulheres  que têm outra perspectiva na relação com à terra, de norte a sul”, explica. 

Para a agricultora Joselma Maria Pereira, que reside há 25 anos no assentamento Vale da Esperança, em Santa Teresa, a agroecologia envolve muito mais do que a sustentabilidade. 

“Eu trabalho produzindo comida, tenho uma diversidade de produção, mas, além disso, ela também é um espaço de terapia”, diz.

Joselma destaca a importância do trabalho documental. “O filme mostra que as  camponesas têm um papel importante na produção de alimentos. É um instrumento para começarmos a debater sobre a agroecologia ”, destaca.

Produtora reclama da falta de incentivo

Apesar de mais sustentável, a produção de alimentos que foge à lógica de grande escala é uma alternativa que ainda carece de incentivos públicos.

A agricultora e assistente social Joselma Maria Pereira, de 53 anos, beneficiária da reforma agrária, conheceu a agroecologia em 2018, após desenvolver um problema de saúde e necessitar de uma nova forma de renda.

Com os próprios recursos, ela conseguiu preparar a terra para o plantio de alguns tipos de vegetais. “Com recursos próprios, fomos pensando nas alternativas, depois do meu problema de saúde. Comecei a preparar a terra com base na agroecologia, preservando o meio ambiente, evitando o uso de agrotóxicos e poluição”, conta.

Contudo, apesar de viver da agricultura familiar, hoje, Joselma conta com muitos obstáculos em relação a investimentos públicos, em especial para pequenos produtores familiares, como ela. 

“Infelizmente, vivemos hoje com poucos investimentos públicos. A agenda neoliberal busca incentivar a privatização e estimular o consumo de grandes empresas, enquanto as pessoas que vivem de pequenos negócios, perdem cada vez mais espaço e oportunidades.”

SAIBA MAIS

Estreia Ecos da Terra

Quando: hoje, na plataforma digital YouTube.

Sinopse: O filme conta a história de oito mulheres do Espírito Santo que escolheram a agroecologia como forma de vida. 

Duração: 50 minutos.

Como assistir:  preencher um formulário da produtora, que disponibiliza o acesso pelo e-mail cadastrado. https://bit.ly/3cGtt0M

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