X

Olá! Você atingiu o número máximo de leituras de nossas matérias especiais.

Para ganhar 90 dias de acesso gratuito para ler nosso conteúdo premium, basta preencher os campos abaixo.

Já possui conta?

Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

ASSINE
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
ASSINE
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Assine A Tribuna
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Cidades

Quiosques vão ter de tirar mesas e cadeiras da areia

Irregularidades no uso do espaço foram apontadas pela SPU. Estabelecimentos têm permissão para usar áreas de alvenaria


Ouvir

Escute essa reportagem

Imagem ilustrativa da imagem Quiosques vão ter de tirar mesas e cadeiras da areia
Quiosques na Curva da Jurema: mesas e cadeiras só podem ficar na areia durante horário de funcionamento |  Foto: Fábio Nunes/AT

A Superintendência do Patrimônio da União (SPU) apontou irregularidades no uso do espaço das praias de Vitória pelos proprietários de quiosques, impedindo o livre acesso e estruturas que não constavam nos projetos arquitetônicos originais.

Mobiliários e equipamentos fixos, carpetes, cercamento com cordas, biombos de vidro e cerca viva e até contêiner sobre a areia são algumas irregularidades flagradas na maioria dos quiosques em Camburi e na Curva da Jurema.

À reportagem, a SPU, por meio da Superintendência do Espírito Santo, esclareceu que a responsabilidade pela fiscalização das praias é da prefeitura, que assumiu a gestão ao aderir ao termo de adesão à gestão das praias.

“Os quiosques que adquiriram espaços privativos por licitação, têm permissão para ocupar apenas as áreas de alvenaria que construíram. A areia da praia, sendo uma área pública, deve ser utilizada de forma temporária, com mesas e cadeiras colocadas durante o horário de funcionamento e recolhidas ao final do dia, assim como ocorre com os bares e restaurantes nas calçadas da cidade”, explicou a SPU.

Segundo a SPU, a delimitação de áreas com faixas ou cordas e os móveis deixados na areia estão burlando as condições da licitação, que não permite o uso fixo de equipamentos em espaços públicos. “A praia, assim como calçadas e ruas, é uma área pública e não pode ser privatizada. Portanto, os quiosques devem restringir suas atividades à área construída que foi licitada, respeitando a legislação vigente”.

O vereador Armandinho Fontoura (PL), presidente da Comissão de Obras e Serviços, convocou reunião para debater a situação dos quiosques da Curva da Jurema e Camburi.

O encontro, marcado para amanhã, às 16h30, na Câmara de Vereadores de Vitória, será com comerciantes, autoridades e demais interessados em discutir o assunto. Será ainda em conjunto com a Secretaria de Segurança Pública, capitaneada pelo vereador Aylton Dadalto, e com participação do vereador Dalton Neves, além de outros parlamentares.

“Uma decisão dessa forma da SPU gera desemprego, insegurança jurídica e transtorno aos trabalhadores. Precisamos chegar a um acordo que contemple o mínimo de bom senso. Estamos no verão e na semana do Carnaval de Vitória, onde temos milhares de turistas”, cobrou Armandinho.

Saiba mais 

Multa, embargo ou remoção 

Alguns problemas apontados

  • Ocupação da faixa de areia por mobiliários fixos, deques, pergolados, pórtico metálico, entre outros equipamentos, que dado o uso em caráter contínuo, é caracterizada como intervenção que modifica permanentemente as áreas da praia, como citou a Superintendência do Patrimônio da União (SPU).
  • Cercamento com cordas que impedem o livre acesso à praia.
  • Ocupação irregular da faixa de areia, varal de luzes, expansão de deck de madeira, piso cimentado, entre outros equipamentos, como cordas e vegetações que impedem o acesso à praia.
  • Ocupação irregular da faixa de areia com mobiliários fixos, cobertura e muro baixo de madeira.
  • Placas de concreto pré-moldado, entre outros equipamentos.
  • Ocupação irregular da faixa de areia, mobiliários e equipamentos fixos, carpetes, além de pequeno quiosque de sorvete artesanal , cercamento com cordas, biombos de vidro e cerca viva que impedem o livre e acesso à praia.

Prazo

A prefeitura de Vitória oficiou as concessionárias responsáveis pela gestão dos quiosques no dia 14 de janeiro e deu um prazo de 15 dias para que os donos dos estabelecimentos da Curva da Jurema, e 10 dias, para os da Praia de Camburi, cumprissem as determinações da SPU.

E em outros municípios?

Questionada se isso acontece em outros municípios capixabas, a SPU respondeu que, no exercício de sua função, realiza vistorias periódicas no âmbito do TAGP (Termo de Autorização de Uso de Bem Público) e, ao identificar irregularidades, notifica a prefeitura para que tome as ações cabíveis, como aplicação de multas, embargo ou remoção de mobiliário.

“Esse procedimento é comum e ocorre em todas as praias. Não se trata de um único ofício, mas de diversos, enviados para Vitória e outros municípios, sempre que são identificadas irregularidades”.

O outro lado

A Concessionária Ecos – que administra os quiosques da orla de Camburi – e a Conexxo, empresa responsável pela concessão de quiosques da Curva da Jurema, informaram que receberam o ofício com as observações e encaminharam para os empreendedores que operam os quiosques.

Agora as entidades acompanharão de perto as ações tomadas pelos comerciantes.

Já a Companhia de Desenvolvimento, Turismo e Inovação informou que cumpre orientações da Superintendência do Patrimônio da União (SPU).

Fonte: SPU e notificações que a reportagem de A Tribuna teve acesso.

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Leia os termos de uso

SUGERIMOS PARA VOCÊ: