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Cidades

Psicólogas explicam o “6º sentido” das mães


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As mudanças cerebrais ocasionadas na maternidades podem até ser comprovadas pela ciência, mas será que existe uma explicação para o tal “sexto sentido” materno? Será que ele existe mesmo?

Apesar de nem todos  estarem convencidos de que as mães têm um sexto sentido, os especialistas  concordam que elas podem ser mais sensíveis.

A psicóloga Rubia Passamai explica que a intuição, segundo a ciência, traduz-se pela capacidade de relacionar as informações emocionais com as  racionais. 

“Seria a combinação involuntária dos cinco sentidos com as emoções, resultando em um sexto sentido. Essa capacidade é mais aguçada nas mulheres, conforme explicações fisiológicas baseadas na estrutura cerebral”, afirma.

“As mulheres acessam com mais facilidade as emoções e conseguem interpretar, mesmo que inconscientemente, mensagens que não são captadas de forma racional, resultando na intuição”, completa.

Rubia ressalta  que as mulheres  tendem a ter uma conexão especial com os filhos, por se tratar de uma ligação que existe desde antes do nascimento. “Elas, geralmente, conhecem os filhos nos detalhes e são sensíveis às mínimas mudanças de comportamento deles”.

Segundo a psicóloga Marina Miranda,  por mais que a psicologia  não utilize o termo “sexto sentido”, nessa fase ocorre um grande aumento da sensibilidade das mães  para suprir as demandas do bebê. 

“Quando essa relação continua sendo alimentada no decorrer dos anos, esse vínculo e a conexão permanecerá e se fortalecerá”.

Marina salienta ainda que essa forte sensibilidade e laço que existe só acontece com aqueles que se envolvem e se dedicam na parentalidade.

Cada experiência com os filhos Luana, 19, Vitória, 10,  Benjamin,  6, e Enrico,  1, transformou a vida da   criadora de conteúdo Virgínia Loureiro, 41. Ela diz que a ligação com os filhos é bem forte, embora,   muitas vezes, a maternidade seja cansativa e precise ter um tempo para recarregar as energias.    

Imagem ilustrativa da imagem Psicólogas explicam o “6º sentido” das mães
Virgínia Loureiro com os filhos Enrico, de 1 ano, Luana, de 19, Benjamin, 6, e Vitória, 10: instinto materno. |  Foto: Kadidja Fernandes/AT

“Eu acredito muito no 'sexto sentido' materno, em relação às amizades dos filhos, aos lugares que eles vão. Minha filha mais velha que diz: 'Mãe, bem que você falou!'. A mãe desenvolve muito esse instinto”, conta Virgínia. 

“Transformou o meu olhar”

Com os três  filhos – Katrielly, 18 anos, Maísa,  6, e Pedro Lucas, de 1 aninho –, a analista de recursos humanos Ana Alice dos Santos,  36, conta que as gestações e a maternidade, em cada fase de sua vida, transformaram suas prioridades e visões de mundo de formas diferentes.

Imagem ilustrativa da imagem Psicólogas explicam o “6º sentido” das mães
Ana Alice dos Santos com os filhos Katrielly, 18 anos, Maísa, 6, e Pedro Lucas, de 1. |  Foto: Douglas Schneider/AT

“A maternidade transformou o meu olhar, de entender o que o outro precisa. Quando a gente se torna mãe, temos de desenvolver isso, para entender o comportamento da criança, o que ela precisa”.

“É claro que o cansaço mental nunca mais me largou, mas quando chego no limite, vou para o samba e me desligo, para recarregar”.

Apoio do parceiro  ajuda na  superação dos desafios

Em uma relação saudável, os parceiros passam a ser a principal fonte de suporte um para o outro, no momento em que se tornam pais, segundo especialistas.

Segundo a psicóloga Lana Francischetto, o suporte faz com que a mãe se sinta mais segura para enfrentar os desafios da maternidade. “O parceiro deve se mostrar como a primeira rede afetiva, emocional e comportamental da companheira”.

Lana cita que a maternidade acarreta na mulher sensações múltiplas de responsabilidade, foco, atenção e afeto.  “É importante que algumas das atividades sejam partilhadas, sejam relacionadas à própria criança, nas tarefas de casa e fora dela”.  

 A psicóloga Sabrina Matias lembra que o pós-parto é o período mais vulnerável na vida da mulher para o adoecimento mental. “No pós-parto, ela continua precisando de amparo e proteção. Essa necessidade, algumas vezes, é confundida com depressão patológica”, pontua.

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