Pinguim encalha em Anchieta e autoridades acendem alerta para Gripe Aviária
Principal orientação é que a população não toque em aves de vida livre debilitadas; Veja o que fazer caso encontre um animal ferido
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A temporada dos pinguins em terras capixabas começou. Entre o fim de julho e começo de agosto, a ocorrência da espécie pinguim de magalhães no Estado aumenta — assim como o risco de incidentes envolvendo a chegada desses animais.
O mais recente foi registrado neste sábado (15), quando um pinguim encalhou na Praia Central de Anchieta apresentando um estado de saúde muito frágil. De acordo com o Instituto de Pesquisa e Reabilitação de Animais Marinhos (IPRAM), o animal foi encontrado com desidratação severa, perda de peso e crustáceos aderidos ao seu corpo, o que sugere que ele estaria nadando em baixa velocidade.
Após o resgate, o animal foi transportado até o Posto de Vigilância Epidemiológica para quarentena e reabilitação.
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Alerta e recomendações
Neste ano, em especial, casos como o de Anchieta acendem um alerta para o Poder Público. A presença do vírus da Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP), que está circulando nas populações de aves silvestres, demanda uma série de cuidados.
A principal recomendação é de que a população não toque em aves de vida livre debilitadas. Ao encontrar uma, o ideal é acionar o recolhimento por instituições especializadas — o contato pode ser feito por ligação, pelo número 0800-039-5005, ou por WhatsApp, no (27) 99865-6975.
Caso seja extremamente necessário tocar no animal para afastá-lo de crianças ou salvá-lo de um ataque de cachorros, por exemplo, é preciso usar luvas de látex (ou borracha) e máscara facial. Depois da captura do pinguim, ele deve ser colocado rapidamente dentro de uma caixa qualquer, em um local seco e aquecido.
Após o resgate, o animal não deve ser mais tocado e as luvas e a máscara devem ser descartadas em uma sacola plástica. "Entregue a luva e máscara utilizadas para a equipe de resgate, que trará ao IPRAM para o descarte adequado. Lave suas mãos com água e sabão ou detergente, ou na impossibilidade disso, passe álcool nas mãos e braço", orienta o IPRAM em uma publicação nas redes sociais.
Especialistas orientam, ainda, que quem manusear um pinguim ou outra ave marinha, deve ligar para (27) 99849-1613 e informar ao Centro de Informações Estratégicas e Respostas em Vigilância em Saúde (CIEVS) da Secretaria Estadual de Saúde.
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