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Cidades

Pacientes mais jovens na luta contra o Parkinson

Especialistas afirmam que 20% dos pacientes têm menos de 50 anos. Exposição a poluentes pode ter relação com aumento de casos


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Imagem ilustrativa da imagem Pacientes mais jovens na luta contra o Parkinson
Jornalista Renata Capucci, de 49 anos, revelou em junho deste ano ter sido diagnosticada com Parkinson |  Foto: Reprodução

O mal de Parkinson é  associado aos idosos, mas os jovens não estão imunes à doença, que causa a degeneração dos neurônios responsáveis por ações motoras do corpo humano. Segundo especialistas, o número de pacientes com menos de 50 anos  tem aumentado e já representa  cerca de 20% dos casos.

O caso mais famoso é o da jornalista Renata Capucci,  49 anos, que revelou em junho deste ano ter sido diagnosticada com Parkinson.

Especialistas indicam que a contribuição de fatores, como a exposição crônica a poluentes e substâncias presentes em alimentos, pode ter ajudado no aumento dos casos entre  adultos mais jovens. 

Para o pesquisador do Hospital Israelita Albert Einstein, André Felício, os casos diagnosticados em adultos mais jovens não é uma novidade para a medicina. Ele também comenta sobre a relação com fatores ambientais para o aumento da doença entre esse público.

“Não há dúvidas de que está ocorrendo um aumento de diagnósticos em pessoas  de 40 a 50 anos. É claro que o ambiente, sozinho, não justifica o aumento de casos. Mas é um fator importante”.

A neurologista Soo Yang Lee afirma que o tremor não é o sintoma que determina o mal de Parkinson e que os sinais “clássicos”, tidos como fenômenos motores – como a lentidão dos movimentos, a rigidez muscular e a falta de equilíbrio –  podem aparecer depois de até 20 anos.

“Existem os chamados fenômenos não motores, que muitas vezes precedem em até 20 anos o surgimento dos fenômenos motores. Um exemplo é a perda do olfato. Muitas vezes se confunde com a rinite crônica. Além disso, a depressão e o distúrbio do sono também podem ser sinais”.

Segundo o geriatra Roni Mukamal, o diagnóstico de Parkinson é clínico. “Existe tratamento a base de remédios que estimulam a produção de dopamina, além da fisioterapia, que pode ajudar a aumentar os movimentos do corpo”.


Saiba mais


Degeneração

O que é o mal de Parkinson?

A doença de Parkinson é causada pelo envelhecimento e degeneração dos neurônios responsáveis pelo controle do movimento do corpo.

Tipicamente relacionada aos idosos, a doença também atinge pessoas abaixo dos 50 anos e, em casos mais raros, até crianças.

Aumento dos casos

Segundo especialistas, houve um aumento no número de diagnósticos de Parkinson em todas as idades, por conta do aumento da expectativa de vida, inclusive na faixa etária abaixo de 50 anos.

Os casos entre pessoas com menos de 50 anos têm aumentado e representam cerca de 20% dos atingidos.

Sintomas e tratamento

Os principais sinais da doença de Parkinson são a lentidão dos movimentos, a rigidez muscular e a falta de equilíbrio, fazendo com que a pessoa tenha quedas constantes.

Ao contrário do que muitos pensam, o tremor não é a condição clínica que determina o mal de  Parkinson, levando  muitos pacientes a não procurarem o médico quando  não ocorrem.

Os sinais clássicos da doença podem aparecer depois de 20 anos. Durante esse período, fenômenos como a perda do olfato, depressão e distúrbio do sono podem surgir.

O tratamento é feito à base de medicamentos existentes no Sistema Único de Saúde (SUS), além de acompanhamento de profissionais como fisioterapeutas, psicólogos e nutricionistas.

Fonte: Agência Einstein e especialistas consultados.

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