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Cidades

Pacientes fazem cirurgia inédita para melhorar o sexo


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Uma cirurgia inédita no Estado foi realizada no último fim de semana em Vitória para tratar um problema que torna as relações sexuais difíceis para homens e provoca dores no momento da ereção.

Dois homens – um de 18 anos e outro de 70 – foram submetidos ao procedimento no Hospital Santa Rita de Cássia, em Vitória.

Chamada de corporoplastia com enxerto, a cirurgia é feita para corrigir a curvatura peniana, utilizando uma técnica com enxerto de membrana de pericárdio bovino (L-Hydro). Segundo o urologista Thales Mendes, o procedimento permite a manutenção do tamanho do pênis, promovendo maior qualidade de vida para o paciente.

“Na técnica mais comum, se faz pontos no lado maior do pênis e esses pontos vão reduzindo esse lado mais longo e, consequentemente, diminuindo a curvatura. No entanto, pode diminuir o tamanho do pênis, o que causa incômodo ao paciente”, explicou.

Imagem ilustrativa da imagem Pacientes fazem cirurgia inédita para melhorar o sexo
O urologista Thales Mendes diz que o novo procedimento promove maior qualidade de vida para o paciente. |  Foto: Leone Iglesias

O procedimento feito no Estado consiste em retirar uma placa do pênis (fibrose), que causa a curvatura e colocar um enxerto no lugar, o pericárdio bovino.

De acordo com Thales, todos os homens, quando estão com o pênis em estado de ereção máxima, têm algum grau de tortuosidade. Desvios de até 20 graus são considerados normais.

Uma curvatura maior do que isso é considerada patológica. Pode ser congênita, quando o indivíduo nasce com o desvio, ou adquirida, denominada doença de Peyronie, condição que afeta homens acima de 40 anos.

O paciente de 18 anos apresentava curvatura peniana congênita, enquanto o de 70 anos tinha a doença de Peyronie. Eles passam bem.

Para participar das cirurgias, o urologista convidado foi Eloísio Alexsandro da Silva Ruellas, professor adjunto de Urologia da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade do Rio de Janeiro (UERJ).

Segundo o urologista Fernando Ferreira Chagas, a técnica é a mais desenvolvida para esses casos.

“Quando o paciente busca o tratamento e vê que a cirurgia pode diminuir o tamanho do pênis, muitas vezes, ele desiste. Com essa técnica, ele vai ter a chance de continuar com o mesmo tamanho e melhorar a vida sexual”, disse o urologista.

Siba mais - Livres de dores nas relações sexuais

O procedimento

  • No último sábado, foram realizadas duas cirurgias para correção de curvatura peniana utilizando a técnica com enxerto de membrana de pericárdio bovino (L-Hydro).
  • A cirurgia já era realizada em outros estados, mas foi feita pela primeira vez no Espírito Santo.
  • O procedimento permite a manutenção do tamanho do pênis, promovendo maior qualidade de vida para o paciente que sofre com o problema.
  • Chamada de corporoplastia com enxerto, a técnica evita perdas no comprimento da haste peniana, um dos maiores medos do paciente na hora de optar pela cirurgia.
  • A técnica mais comum é quando o médico faz pontos no lado maior do pênis e esses pontos vão reduzindo o lado mais longo e, consequentemente, diminuindo a curvatura.
  • No entanto, pode diminuir também o tamanho do pênis, o que causa incômodo ao paciente.
  • No procedimento da corporoplastia com enxerto, o médico, em vez de fazer os pontos, ele retira uma placa de fibrose, que causa a curvatura, e coloca o enxerto.
  • A cirurgia dura, em média, de três a quatro horas. Depois de 45 dias, o paciente pode voltar a ter uma relação sexual.
  • Para ministrar o curso e participar das duas cirurgias, o urologista convidado foi Eloísio Alexsandro da Silva Ruellas, professor adjunto de Urologia da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade do Rio de Janeiro (UERJ) e referência no assunto.

Os pacientes

  • Um dos pacientes tem 18 anos e apresentava curvatura peniana congênita. O outro, de 70 anos, tinha a doença de Peyronie. Os dois passam bem.
  • Curvatura peniana congênita é quando o indivíduo nasce com esse desvio.
  • Já a Doença de Peyronie é uma condição que afeta homens acima de 40 anos de idade que, previamente, tinham o pênis sem nenhuma tortuosidade. Tem como causa principal microtraumas que ocorrem ao longo de toda a vida sexual.
  • Na Doença de Peyronie, existem duas fases: a aguda, quando ainda está ocorrendo a curvatura e em que, geralmente, há dor durante as ereções.
  • Há também a fase crônica, quando o pênis já alcançou o grau máximo de curvatura. Pode haver ou não encurtamento, deformidades ou placas calcificadas na haste peniana.

Curvaturas

  • De acordo com o urologista Thales Mendes, todos os homens, quando estão com o pênis em estado de ereção máxima, têm algum grau de tortuosidade. Desvios de até 20 graus são considerados normais e não dificultam a penetração em nenhuma posição.
  • Já uma curvatura maior do que 20 graus é considerada patológica e afeta um em cada 10 homens.
  • Quando não tratada, essa curvatura evolui com o passar do tempo, provocando dores na ereção e tornando as relações sexuais muito difíceis ou, até mesmo, impossíveis.
  • Além de dores e dificuldades nas relações sexuais, a curvatura também afeta a autoestima do paciente.
Fonte: Especialistas citados e pesquisa AT.

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