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Cidades

Onde a gentileza está mais em falta?


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Kelvim, Bruno e Dalilla, da ONG Ame Mais: gentileza e sensibilidade |  Foto: Leone Iglesias/AT

Nesta sexta-feira (13) é comemorado o Dia Mundial da Gentileza. O objetivo da data é inspirar as pessoas a serem mais gentis. Mas o gesto anda em falta no dia a dia.

Para psicólogos e integrantes de organizações não governamentais (ONGs), a falta de tempo e a pressa têm feito as pessoas deixarem de lado atitudes como cumprimentar o porteiro, dar bom dia ao vizinho e até ajudar idosos na rua, por exemplo.

Para a psicóloga Felismina Teixeira, no contexto urbano, falta gentileza no trânsito, no transporte, no respeito à mulher. “E, também, ao nos dirigirmos a funcionários que nos atendem no comércio. Nós, como consumidores de serviços, precisamos ser mais gentis”.

Ainda segundo a especialista, a gentileza torna as pessoas mais saudáveis, produtivas e felizes. “Dentro da saúde mental, ela vai nos beneficiar de uma forma muito positiva. Cada vez que tenho um ato gentil, isso produz em mim várias reações neuroquímicas, que beneficiam na diminuição do estresse e da ansiedade”, explicou.

A psicóloga Claudia Sales observa que a gentileza pode mudar o dia de quem foi alvo dessa atitude. “Essa pessoa pode experimentar uma gratidão muito grande. Um simples 'bom dia' pode mudar a pessoa, e ela pode ver a vida com mais otimismo, por exemplo”.

Para o enfermeiro Matheus Fávero, 29, que recentemente organizou uma feira de saúde para atendimento de moradores de José de Anchieta 2, na Serra, ser gentil estimula a virtude da gratidão. “A gente se beneficia muito. É um crescimento pessoal”, frisou.

Há cinco anos à frente da ONG Instituto Ame Mais, a estudante Dalilla Pereira, 30, revela que a gentileza pode gerar no próximo uma vontade de mudança. A jovem, junto com outros voluntários, faz entregas de marmitas para moradores em situação de rua.

“Eu queria fazer um pouco mais. Nossa presença desperta um desejo de mudança. Alguns buscam ajuda”, contou Dalilla.

Quem também faz parte do projeto é o auxiliar industrial Bruno Santos, 31, e o gari Kelvim Amaral, 27. Para eles, gentileza gera sensibilidade.

“Está faltando muita empatia da sociedade, ter um olhar de compaixão com o próximo. Não existe dia para fazer o bem. Podemos ser gentis todos os dias”, ressaltou Kelvim.


LIÇÕES DE DELICADEZA


Cumplicidade

A costureira Cristiane Fernandes, de 39 anos, diz que gentileza é uma forma de cumplicidade, sempre ajudar o próximo, sem intenção de receber algo em troca. “Gosto tanto de ser gentil que, às vezes, chego a ser boa demais. Mas não me arrependo, pois me faz bem”, explicou.

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Cristiane Fernandes: gentileza é uma forma de cumplicidade |  Foto: Leone Iglesias/AT

“Gesto de amor ao próximo”

A costureira Aparecida Mariano, de 58 anos, conta que enxerga a gentileza como “um gesto de amor ao próximo”. Segundo ela, por mais que no dia a dia, principalmente no trânsito, sinta falta de gentileza, busca ser gentil com todos. “Não sou perfeita, mas tento dar o melhor de mim, mesmo encontrando pessoas que não sabem o que é ser gentil. É um princípio, e cada um deveria ter”, ressaltou.

“Vejo gente solidária”

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“Busco dar o melhor de mim para os outros”, diz Lauriane Correia Neto |  Foto: Leone Iglesias/AT

“Já dizia o ditado, gentileza gera gentileza. Por isso, busco dar o melhor de mim para os outros”, disse a auxiliar de escritório Lauriane Correia Neto, de 44 anos. Para ela, ser gentil torna as pessoas mais felizes. “Ainda vejo muita gente solidária e gentil no mundo, e isso é muito bom”, destacou.

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