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Cidades

Novidades em museu do corpo humano na Ufes


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Imagem ilustrativa da imagem Novidades em museu do corpo humano na Ufes
O professor Athelson Bittencourt mostra a peça Tomografia, a primeira a ser produzida na América Latina |  Foto: Beto Morais / AT

Um corpo humano fatiado e plastinado (técnica em que é usado plástico para conservação da espécie) é a grande novidade do museu do corpo humano da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes).

A peça é a primeira a ser produzida na América Latina e foi apresentada durante a celebração dos dois anos de atividade do Museu de Ciências da Vida (MCV), no campus de Goiabeiras, em Vitória.

Chamada de Tomografia, a peça traz um corpo humano de um homem de 1,65m, entre 60 e 65 anos. Após ser plastinado e fatiado, o corpo passou a ter mais de quatro metros de comprimento.

Coordenador do MCV, o professor Athelson Bittencourt explicou que a técnica serve para preservar os tecidos biológicos. “Por meio da plastinação, toda a água do corpo e parte da gordura são substituídas por um plástico. Pode ser silicone, poliéster ou epóxi. A partir daí, esse material fica preservado para sempre, conservando a característica natural do corpo”, destacou.

Imagem ilustrativa da imagem Novidades em museu do corpo humano na Ufes
Com o método, foi possível conservar a arcada dentária e pelos, como cílios. |  Foto: Beto Morais / AT

O professor ressaltou ainda que o método de plastinação serve como finalidade para áreas de ensino, como biologia e biomédica, e na difusão científica.

O museu é referência nacional na área de corpo humano. “Estamos usando nossas técnicas para ajudar outras instituições”, ressaltou Athelson.

O técnico em anatomia da Ufes Yuri Favalessa, que atuou na montagem e preparação da peça Tomografia, explicou que, para chegar ao resultado, foram necessários dois anos de trabalho e pesquisa.

“Com essa peça, é possível ver toda a estrutura que compõe o corpo. São cerca de 180 fatias, porém, nem todas foram expostas, porque dariam quase oito metros de corpo em exposição”.

Segundo Yuri, o corpo do homem chegou à Ufes em 2013. “De lá até 2018, ficou no formol. Depois, desidratamos em acetona e, para plastinar, utilizamos o silicone”, detalhou. Para fatiar o corpo, foi utilizada uma máquina de serra, chamada de serra fita.

A entrada no museu é gratuita e o local é aberto à visitação de terça a sexta-feira. Já as visitas de grupos e escolas devem ser agendadas no site www.mcv.ufes.br/agendamento.

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Pé humano em camadas, onde foi aplicado o método da plastinação |  Foto: Beto Morais / AT

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