Nova técnica para deixar a pele mais jovem
Procedimento promete eliminar rugas, marcas de expressão e flacidez com o uso de plasma artificial e equipamento a laser, sem cirurgia
Escute essa reportagem
Deixar a pele rejuvenescida, longe das temidas marcas de expressão, rugas e flacidez, é a promessa de um tratamento estético que começou a tomar força no Estado: a “tecnologia de plasma”, que utiliza o plasma artificial (gás formado através do aquecimento do gás atmosférico) para fazer modificações na pele.
Esse procedimento consiste em contrair o tecido do paciente sem a necessidade de cirurgias, tornando-o mais “empinado”, por meio de um equipamento a laser, com o formato de caneta.
A dermatologista Oliete Guerra explica que o procedimento faz a sublimação da pele – processo de transição de estado físico do sólido para o gasoso –, ou seja, promove a eliminação do excesso de pele sem a necessidade de incisões.
“Isso faz com que ela fique firme, com um efeito parecido com o do lifting (cirurgia para retardar o envelhecimento da pele). Porém, sem precisar de cirurgia”, detalhou a médica.
O procedimento costuma ser feito com maior frequência nas pálpebras, no pescoço e na boca, áreas que ficam mais flácidas com o passar dos anos, segundo Oliete Guerra.
“Removemos ainda as manchas amareladas de diferentes formas e dimensões, além de tratar as rugas e os famosos 'pés de galinha' em volta dos olhos”, destacou a dermatologista Irene Baldi, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).
Os resultados podem ser vistos já na primeira sessão, o que tem agradado muito aos pacientes, sobretudo por ser um procedimento de curta duração. Os valores do procedimento giram em torno de R$ 1 mil a R$ 3.500 por sessão, conforme um levantamento feito por A Tribuna em clínicas da Grande Vitória.
“Uma sessão leva, em média, 50 minutos, mas pode variar conforme alguns fatores, como idade, cor da pele, entre outros”, apontou a dermatologista Karina Mazzini.

Ela salienta que o procedimento estético pode ser realizado em uma ou até três sessões, a depender da complexidade das áreas em que o cliente deseja melhorias. Em alguns casos, é exigida a aplicação de anestesia.
Para manter os resultados dessa nova tecnologia, a reaplicação costuma ser anual.
Após o procedimento, as especialistas afirmam que o paciente pode apresentar inchaço e queimação na região, o que é tratável em poucos dias.
“Vale a pena lembrar que pessoas com infecção onde o plasma será aplicado – como herpes –, com marca-passo no coração ou até mesmo as gestantes, não são indicadas a fazerem esse tipo de procedimento”, orientou Karina.
SAIBA MAIS
Efeitos do tratamento
- Com o envelhecimento natural e a perda de colágeno da pele, algumas regiões sofrem com flacidez. A tecnologia de plasma promete reverter essa situação, mas sem a necessidade de cirurgia.
- Afinal, o que é plasma? É um estado da matéria em que os elétrons se separam dos átomos e produzem um gás ionizado, cuja potência torna-se capaz de ativar o processo de cicatrização.
- A pele tratada é sublimada – quando algo sólido é transformado diretamente para gasoso, ou seja, o tecido “evapora” – e cria-se uma contração no tecido, dando uma aparência renovada.
O procedimento
- A principal dúvida antes de qualquer procedimento dermatológico, geralmente, é se ele é doloroso ou não. Especialistas afirmam que a pessoa pode sentir uma leve queimação por algumas horas, mas, dependendo do caso, usa-se produtos para acalmar e regenerar a região.
Valores e sessões
- Normalmente, costumam ser feitas entre uma e três sessões para se chegar a um resultado satisfatório. Elas têm uma periodicidade de mês a mês, ou ano a ano.
- Os valores por sessão giram em torno de R$ 1 mil a R$ 3.500.
Recuperação
- Após o procedimento, o uso do protetor solar é fundamental, por, em média, 40 dias.
- Os locais onde o plasma atua ficam inchados e curam cerca de oito a 10 dias depois.
Fonte: Especialistas consultados.
Comentários