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Cidades

Motoboys suspendem entregas por aplicativo no Espírito Santo

Os profissionais reivindicam aumento da taxa mínima para corrida e entrega e ainda do valor por quilômetro rodado


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Imagem ilustrativa da imagem Motoboys suspendem entregas por aplicativo no Espírito Santo
Manifestação dos motoboys: nova motociata está programada para esta terça-feira, em Vitória |  Foto: Fábio Nunes/AT

Uma paralisação nacional dos motoboys que fazem entrega a domicílio e que oferecem corrida por aplicativo reivindica às plataformas melhores condições de trabalho.

Nesta segunda-feira (31), primeiro dia da paralisação, motoboys da Grande Vitória realizaram uma manifestação na Praça do Papa, em Vitória. De lá, fizeram motociatas até os shoppings Vitória, Vila Velha e Montserrat.

Segundo um dos organizadores do movimento no Estado, o motoboy Fabiano Firmino, de 33 anos, a paralisação será mantida até a meia-noite desta terça-feira (1º).

“Os motoboys que ainda estão rodando são entregadores fixos de estabelecimentos. Hoje (segunda-feira) nós fomos à Assembleia Legislativa e conseguimos ser escutados. Muitos deputados se mostraram receptivos com nossas reivindicações. Amanhã (terça-feira) formalizaremos os pedidos junto ao órgão”.

Alex Batista Cruz, que também é um dos organizadores, afirma que uma das principais reivindicações da categoria é o aumento da taxa mínima para corrida e entrega para o mínimo de R$ 10.

Nesta terça existe previsão para uma motociata que sairá da Praça do Papa, ao meio-dia, e deve reunir, de acordo com os organizadores, de 400 a mil trabalhadores. O objetivo é rodar toda a Grande Vitória.

Lucas Ribeiro, de 24 anos, é motoboy e faz corrida por aplicativo. De acordo com ele, grande parte dos trabalhadores aderiu à paralisação. Além do aumento da taxa mínima, ele ressalta a necessidade do aumento de preço por quilômetro rodado.

“Nós recebemos apenas pelo serviço prestado, mas temos que arcar com outros custos como manutenção da moto, capacete e roupa adequada. Tanto a taxa mínima quanto a taxa por quilômetro não são ajustadas há tempos”, relata.

Empresas

As empresas 99, iFood e Uber, entre outras, são associadas à Associação Brasileira de Mobilidade e Tecnologia (Amobitec). Por meio de nota, o órgão diz respeitar o direito de manifestação e informa que suas empresas associadas mantêm canais de diálogo contínuo com os entregadores.  

“Sobre a remuneração dos profissionais, de acordo com o último levantamento do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento, a renda média de um entregador do setor cresceu 5% acima da inflação entre 2023 e 2024, chegando a R$ 31,33 por hora trabalhada”, disse a nota.

O que pedem os motoboys

Reivindicações

- Aumento da taxa mínima para R$ 10 por corrida. Atualmente esse valor é de R$ 4,70, e vale para corridas com distância inferiores a 5 km.

- Aumento da remuneração por quilômetro rodado de R$ 1,50 para R$ 2,50.

- Limitação da atuação das bicicletas a um raio máximo de três quilômetros.

- Todos os usuários com foto no cadastro.

- Liberdade para escolha de rota.

- Ponto de apoio em cada aplicativo.

- Tempo máximo de espera no estabelecimento e no cliente final de 5 minutos.

- Humanizar o atendimento.

- Pagamento integral de cada um dos pedidos, nos casos em que diversas entregas são agrupadas em uma mesma rota.

Amobitec

É uma entidade que reúne empresas de tecnologia prestadoras de serviços.

São associadas: 99, Alibaba, Amazon, Buser, iFood, Flixbus, Lalamove, nocnoc, Shein, Uber e Zé Delivery.

Atualmente são 455.621 entregadores em serviço em todas as associadas.

Sobre a paralisação, ela diz que as empresas associadas mantêm canais de diálogo contínuo com os entregadores.

Sobre a remuneração, de acordo com o último levantamento do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap), a renda média de um entregador do setor cresceu 5% acima da inflação entre 2023 e 2024, chegando a R$ 31,33 por hora trabalhada”, disse a nota.

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