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Cidades

Médicos explicam doença da Anitta

Vírus Epstein-Barr, que afetou a cantora, causa mononucleose, a “doença do beijo”. Febre e dor na garganta são alguns sintomas


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Imagem ilustrativa da imagem Médicos explicam doença da Anitta
Anitta precisou ser hospitalizada para tratar problemas causados por vírus. |  Foto: © Divulgação

A cantora Anitta, 29 anos, voltou a ser internada em São Paulo após complicações no quadro de saúde. Recentemente, ela revelou que foi diagnosticada com o vírus Epstein-Barr. 

O vírus é o causador da mononucleose infecciosa,  popularmente conhecida como “doença do beijo”. Segundo a infectologista da Unimed Rubia Miossi, a faixa etária mais acometida são as crianças em idade escolar e adolescentes, pois a contaminação se dá por gotículas de saliva. 

“Poucas pessoas é que vão passar por essa fase sem ter contaminação e vão chegar à vida adulta podendo se infectar”, afirma.

O infectologista da Rede Meridional Luis Henrique Borges observa que a contaminação ocorre, nessa fase, pelo compartilhamento de talheres, por exemplo.

“Pega pela saliva, compartilha talher, come um pedaço da mesma fruta,  bebe no mesmo copo, crianças falam salivando mais, por isso têm mais. Para elas e adolescentes, passam sem problemas. No adulto é que costuma ser mais grave”.

Entre as complicações possíveis, os infectologistas citaram febre e o aumento do baço,  do fígado e dos gânglios linfáticos. “Pode causar muita dor de garganta, uma amigdalite intensa. Deixa o paciente adulto muito prostrado”.

Explicando que não conhece o estado de saúde de Anitta, Luis Henrique Borges observa que uma internação pode ser causada por vários motivos.

“Muitas vezes, a internação não ocorre porque o paciente está com um quadro   grave. Mas não dá para fazer um show com mononucleose. A pessoa fica muito prostrada”.

Vírus permanece no corpo

Infectologistas ouvidos pela reportagem destacaram que as manifestações mais graves do vírus Epstein-Barr são muito raras. Segundo Rubia Miossi, 90% dos adultos por volta dos 20 anos já tiveram contato com o vírus.

“Uma vez contaminado pelo Epstein-Barr, que é um tipo de herpes vírus  e tem uma capacidade de ficar lá guardado dentro da célula que ele infecta,   ele não morre, fica ali”, observa  Rubia.  

Ela explica que  o organismo produz anticorpos contra o vírus. “Pessoas imunocompetentes, na maior parte das vezes, não vão ter  nenhum outro problema relacionado ao Epstein-Barr. Mas para pessoas com  imunidade baixa ele pode se manifestar depois, até  com alguns tipos de câncer,  pode causar alguns tipos de linfoma”. 

Segundo Rubia, existem estudos relacionando o vírus também à esclerose múltipla  e não se sabe por que  ele  causa a doença em algumas pessoas e em outras não.

O infectologista  Luis Henrique Borges observa que  o vírus pode causar alterações raras no sistema nervoso, como a meningite.

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