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Cidades

Médicos explicam como a pneumonia afetou a saúde de Papa Francisco

Segundo o boletim médico divulgado pelo Vaticano na tarde de ontem, o papa Francisco, 88 anos, morreu de AVC e insuficiência cardíaca


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Imagem ilustrativa da imagem Médicos explicam como a pneumonia afetou a saúde de Papa Francisco
Médicos Carla de Castro Bulian e Luan Lessa falam sobre saúde do Papa |  Foto: Acervo pessoal

Francisco, de acordo com o boletim, tinha histórico de insuficiência respiratória aguda, causada por pneumonia bilateral, múltiplas bronquiectasias (dilatação dos brônquios), hipertensão e diabetes tipo 2.

O médico de Família e Comunidade Luan Lessa, da Bluzz Saúde, explica que a bronquiectasia refere-se à dilatação das vias respiratórias, os brônquios. Já o termo multiplicidade se refere a um acometimento difuso dos pulmões por este problema.

“Decorre, principalmente, de infecções respiratórias de repetição e fibrose cística, mas pode ser de causa desconhecida. O resultado principal é o acúmulo crônico de secreção pulmonar e uma deficiência global daquele órgão”.

O médico destaca que a pneumonia e os eventos múltiplos de insuficiência respiratória enfrentados por Francisco durante a última e longa internação foram preponderantes para a deterioração global da sua saúde.

A pneumologista Carla Bulian, da Rede Meridional, destaca que os problemas respiratórios do Papa (bronquiectasias múltiplas, a infecção polimicrobiana) podem ter sobrecarregado o seu sistema cardiovascular, com o aumento de pressão nos vasos.

“Associadas à idade avançada, as comorbidades já existentes, como hipertensão arterial e diabetes tipo 2 e a fragilidade do seu sistema imunológico, culminaram, infelizmente, no seu falecimento”.

O neurologista Alexandre Marreco destaca que a hipertensão e o diabetes são condições que aumentam o risco de AVC. “Os sintomas e a gravidade do quadro vão variar de acordo com o local e a extensão do AVC”, destaca.

“Sem controle adequado, o diabetes aumenta os riscos cardiovasculares, podendo desencadear infarto cardíaco e AVC. Além disso, o paciente apresenta maior chance de outros problemas de saúde potencialmente graves, como insuficiência renal, cegueira e até mesmo amputação dos pés devido prejuízo da circulação das extremidades”, alerta.

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