X

Olá! Você atingiu o número máximo de leituras de nossas matérias especiais.

Para ganhar 90 dias de acesso gratuito para ler nosso conteúdo premium, basta preencher os campos abaixo.

Já possui conta?

Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Assine A Tribuna
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Cidades

Linfoma não Hodgkin: entenda o diagnóstico de câncer de Jorge Aragão

Ícone do samba foi diagnosticado com a doença, que atinge o sistema de defesa do corpo


Ouvir

Escute essa reportagem

Imagem ilustrativa da imagem Linfoma não Hodgkin: entenda o diagnóstico de câncer de Jorge Aragão
Jorge Aragão foi diagnosticado com câncer |  Foto: Reprodução/Instagram

Ícone do samba, o cantor Jorge Aragão foi diagnosticado com câncer. O artista de 74 anos descobriu um linfoma não Hodgkin, que atinge o sistema de defesa do corpo, após passar por uma bateria de exames. Segundo sua assessoria, o cantor iniciará o tratamento "imediatamente". Mas, afinal, quais as características desse tipo de câncer?

O linfoma não Hodgkin é um câncer no sangue, mas, diferentemente da leucemia, que atinge a medula óssea, esse tipo de doença afeta os vasos e gânglios do sistema linfático, que é responsável pela defesa do corpo humano. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), existem mais de 20 tipos de linfomas não Hodgkin, com diferentes níveis de gravidade.

Leia mais notícias de Cidades aqui

Em geral, o linfoma não Hodgkin pode atingir três tipos de células do sistema de defesa, as células B, que são os mais comuns, representando 85% dos casos; as células T; e as células NK. Além da classificação por células, há variações quanto ao grau de rapidez com que se espalha no corpo humano.

Prevalência em homens

Esse tipo de câncer, que atinge o sistema imunológico, ainda que seja o mais incidente em crianças, se torna mais comum com o envelhecimento e atinge homens com maior frequência. O Inca estimou que entre 2023 e 2025, o País registraria a cada ano cerca de 12.040 novos casos desse tipo de câncer, sendo 6.420 casos em homens e 5.620 em mulheres. O número representa um risco de 5,57 a cada 100 mil habitantes.

Há alguns fatores de risco que podem facilitar a ocorrência da doença, como fator genético, transplantes, doenças autoimunes, infecção por HIV ou outras infecções específicas. A exposição a substâncias nocivas, como pesticidas, ou à radiação, também representa risco.

Sintomas

O diagnóstico precoce da doença é um dos pontos cruciais para obter sucesso no tratamento. Para isso, é importante identificar sintomas que possam indicar a ocorrência do linfoma não Hodgkin

O corpo humano possui estruturas chamadas "gânglios", uma espécie de nódulo do sistema de defesa, responsável por "filtrar" substâncias que podem fazer mal ao organismo. Eles se localizam em regiões como pescoço, virilha e axilas. Um dos sintomas do linfoma não Hodgkin é o aumento de dessas estruturas.

Além disso, sintomas comuns são suor noturno excessivo, febre, coceira na pele e perda de peso acima de 10% sem causa aparente.

Tratamento

De acordo com o Inca, o tratamento depende do tipo de linfoma não Hodgkin, mas os tipos mais indicados são a quimioterapia, a imunoterapia e a radioterapia. No caso de pacientes com quadro mais avançado da doença, quando há risco de atingir o Sistema Nervoso Central, a indicação é um tipo específico de quimioterapia e radioterapia. Nesse caso, há injeção quimioterápica no líquido cérebro-espinhal e radioterapia nessas regiões do corpo.

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Leia os termos de uso

SUGERIMOS PARA VOCÊ: