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Cidades

Fique atento: médicos explicam os sinais da hanseníase

Cercada de mitos e desinformação, doença tem cura, mas, se não for tratada logo, existe o risco de o paciente usar cadeira de rodas


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Imagem ilustrativa da imagem Fique atento: médicos explicam os sinais da hanseníase
Dados da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) mostram que o Espírito Santo registrou, em 2024, 472 novos casos |  Foto: Reprodução/Freepik

Uma doença marcada pela discriminação, conhecida como lepra ou mal de São Lázaro, e que ainda afeta, em média, um a cada mil brasileiros. As complicações da hanseníase podem levar a atrofias musculares e retração dos tendões, podendo, até mesmo, deixar o paciente na cadeira de rodas.

Dados da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) mostram que o Espírito Santo registrou, em 2024, 472 novos casos, superando os 468 casos notificados em 2023.

O dermatologista Leonardo Bianchini conta que os números atuais, provavelmente, não refletem a realidade. “Existem muitos casos subnotificados. Além disso, há a automedicação. A hanseníase tem cura, mas é necessário que o tratamento seja iniciado o quanto antes”.

A doença pode deixar sequelas permanentes. “Os riscos incluem lesões dos nervos periféricos, que podem causar atrofias musculares, tendência a feridas nas mãos e nos pés, e retração dos tendões”, explica a dermatologista e hansenóloga Lúcia Martins, do Hospital Universitário Cassiano Antonio Moraes da Universidade Federal do Espírito Santo (Hucam-Ufes).

Em alguns casos pode haver complicações oculares, como cegueira e comprometimento de órgãos. A transmissão ocorre pelo contato direto e prolongado com secreções respiratórias de pessoas, com a forma ativa e não tratada da doença.

“O tempo entre o contágio e o surgimento dos sintomas pode variar de 3 a 7 anos, ou até mais. No entanto, quando a doença é tratada, para de ser transmitida. Assim, não há necessidade de isolar o paciente”.

Embora muitos acreditem que a hanseníase seja uma doença do passado, o Brasil está em 2º lugar no ranking mundial em número de casos novos, atrás da Índia.

“O preconceito e o estigma associados à hanseníase têm raízes históricas profundas. Durante séculos, a doença foi cercada de mitos e desinformação, levando à exclusão social dos acometidos. A falta de conhecimento sobre a doença e o seu tratamento contribui para o medo e a discriminação”. A hanseníase tem tratamento e cura.

Mestre e doutoranda em doenças infecciosas, Taynah Repsold diz que a terapia utilizada é a poliquimioterapia (PQT) disponível no Sistema Único de Saúde (SUS). A duração varia de 6 a 12 meses, conforme a forma clínica da doença.

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