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Cidades

Ex-funcionário acusa supermercado de vender carnes e frios vencidos

A denúncia foi confirmada pela Prefeitura de São Paulo, que investiga o caso


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Imagem ilustrativa da imagem Ex-funcionário acusa supermercado de vender carnes e frios vencidos
|  Foto: Reprodução/Rawpixel.com

Um ex-funcionário acusa uma unidade de um supermercado no Cambuci, na zona sul de São Paulo, de vender carnes, frios e embutidos com a data de validade vencida. A denúncia foi confirmada pela Prefeitura de São Paulo, que investiga o caso.

De acordo com o fatiador de frios Wellington Pereira da Silva, de 34 anos, os empregados eram orientados a lavar as carnes com água antes de colocá-las à venda novamente. No caso dos frios, o processo era diferente: abrir a embalagem original, fatiar os alimentos e disponibilizá-los em um balcão para os clientes.

O funcionário gravou vídeos que supostamente mostram a lavagem dos alimentos vencidos na unidade, em locais sujos, para serem posteriormente pesados e vendidos. Exibem também uma sala alagada.

Silva afirma que denunciou a irregularidade à Vigilância Sanitária, que fiscalizou o local. Segundo ele, uma supervisora do estabelecimento chegou a levar produtos vencidos ao lixo enquanto agentes conversavam com a gerente e a chefe de recursos humanos.

Por meio de nota, o Extra afirmou que investiga o caso e que "proíbe categoricamente qualquer ato que contrarie as normas e procedimentos relativos à qualidade e segurança alimentar". Segundo a empresa, a gerente da unidade do Cambuci foi demitida após a denúncia vir a público.

A denúncia foi feita pelo site G1 e confirmada à reportagem pela Covisa (Coordenadoria de Vigilância em Saúde), da Secretaria Municipal de Saúde. Em nota, a pasta informa que o local chegou a ser interditado parcialmente e é acompanhado pela Unidade de Vigilância em Saúde Sé desde 17 de agosto.

"Na ocasião [17 de agosto], foram identificadas irregularidades que resultaram na lavratura de Auto de Infração e Termo de Interdição Parcial de Estabelecimento", diz a Covisa.

Segundo a prefeitura, o supermercado denunciado tem sido vistoriado regularmente. A última visita foi feita na terça-feira (7). A unidade segue aberta aos clientes.

Policiais do DPPC (Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania) foram à loja na terça-feira e não encontraram irregularidades, informa a SSP-SP (Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo). A 2ª Delegacia de Polícia de Saúde Pública abriu um inquérito para investigar a denúncia.

Confira os posicionamentos da Prefeitura de São Paulo e do Extra na íntegra:

PREFEITURA DE SÃO PAULO

"A Prefeitura de São Paulo, por meio da Coordenadoria de Vigilância em Saúde (Covisa), da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), informa que o local é acompanhado pela Unidade de Vigilância em Saúde (Uvis) Sé desde o dia 17 de agosto de 2021, quando, por meio da ouvidoria municipal, recebeu uma denúncia.

Na ocasião, foram identificadas irregularidades que resultaram na lavratura de Auto de Infração e Termo de Interdição Parcial de Estabelecimento. Foi aberto processo administrativo sanitário para acompanhamento. Em 27 de setembro foi realizada nova vistoria e constatada a correção das irregularidades. Assim, o local foi desinterditado.

O estabelecimento segue em monitoramento pela equipe de vigilância local. Foi inspecionado novamente em 15 de outubro e 7 de dezembro de 2021."

EXTRA

"A rede informa que, assim que tomou conhecimento dos vídeos, iniciou imediatamente uma apuração interna para averiguar as imagens e tomar as providências necessárias. O mercado Extra proíbe categoricamente qualquer ato que contrarie as normas e procedimentos relativos à qualidade e segurança alimentar, mantendo um rígido processo de controle alinhado ao que determina os órgãos competentes.

A partir das apurações iniciais, foi efetivado o desligamento do gerente da loja, independentemente da continuidade da apuração interna que segue em andamento.

Ainda, diante das imagens divulgadas, a rede enfatiza que reforçou com todo o time da loja as orientações referentes aos processos operacionais autorizados pela empresa, para garantir que tais situações não ocorram novamente.

Em relação às imagens do ambiente interno da área, esclarece que correspondem a uma situação pontual de defeito hidráulico que foi reparado no mesmo dia e que não refletem a situação atual da loja, o que foi inclusive atestado em vistoria recente da Vigilância Sanitária."

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