X

Olá! Você atingiu o número máximo de leituras de nossas matérias especiais.

Para ganhar 90 dias de acesso gratuito para ler nosso conteúdo premium, basta preencher os campos abaixo.

Já possui conta?

Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Cidades

Especialistas defendem punições mais severas para reduzir acidentes de trânsito


Dor, tristeza e muita saudade. Esse é o sentimento deixado em mais de 300 famílias que perderam seus entes queridos em acidentes de trânsito no Espírito Santo. Dados da Secretaria de Segurança Pública do Estado (Sesp) revelam que somente nos seis primeiros meses do ano, 347 pessoas morreram vítimas de atropelamentos e colisões de veículos.

Negligência e a desatenção às normas de trânsito foram apontadas pela polícia como as principais causas desses eventos. Para especialistas consultados pela reportagem de A Tribuna, a única forma de reduzir os acidentes é aplicando leis e punições mais severas.

Imagem ilustrativa da imagem Especialistas defendem punições mais severas para reduzir acidentes de trânsito
Dois carros se envolveram em um acidente na ES-060 na noite deste sábado (31) |  Foto: Divulgação/ CBMES

“Quem dirige bêbado e mata no trânsito, por exemplo, vai para cadeia. Mas nem sempre cumpre a pena em regime fechado. Por isso, precisamos de uma punição mais severa com leis mais rígidas”, afirma Dirceu Rodrigues, diretor da Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet).

Advogado criminalista e especialista em criminologia, Flávio Fabiano julga necessário alteração nas leis, com severo aumento de pena para os infratores.

“Estamos diante de uma pessoa que assumiu o risco de causar um dano. É necessário que se tenha o mesmo rigor que é empregado contra um bandido que atira e alveja uma vítima, e, para isso, é necessária alteração legislativa”, afirmou o advogado.

O juiz titular da 2ª Vara Criminal de Colatina, André Guasti, explica que a sensação de impunidade para as famílias das vítimas está relacionada com a legislação brasileira, que vem limitando o trabalho dos juízes.

“Ao mesmo tempo que a legislação aumenta a pena, ela proíbe o juiz de decretar uma prisão preventiva de crime culposo, por exemplo. Se ele (juiz) fizer isso, vai responder por abuso de autoridade”, revelou.

Uma pessoa que chora a perda de três familiares é o arquiteto Christian Vieira. Ele perdeu o sobrinho, Gael Vieira de Oliveira, de 4 anos, e os pais, Fábio Suze Mendes de Oliveira, 66, e a mãe, Celeste Aida Vieira de Oliveira, 70, em um acidente de carro, no último sábado, em Anchieta.

“Muita dor e um sentimento enorme de perda”, disse.

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Leia os termos de uso

SUGERIMOS PARA VOCÊ: