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Cidades

Empresários vendiam remédios da farmácia o Hospital Infantil, revela PF

Polícia Federal também investiga suposto pagamento de propina, para favorecimento em licitação, e compras superfaturadas


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Imagem ilustrativa da imagem Empresários vendiam remédios da farmácia o Hospital Infantil, revela PF
Policiais federais realizam operação Anomia, que investiga cinco grupos empresariais por fraudes na saúde |  Foto: Arquivo/AT

Em um esquema que envolvia o desvio de medicamentos de um hospital público, além do pagamento de propina para favorecimento em processos de licitação e compras superfaturadas, a Polícia Federal investiga cinco grupos empresariais por participação nas fraudes.

Na operação Anomia — que contou com o apoio da Controladoria Geral da União (CGU) e do Tribunal de Contas do Estado (TCE-ES) — foram cumpridos 43 mandados de busca e apreensão, em Vila Velha, Vitória e Cariacica, além de Rio de Janeiro e São Paulo.

Além disso, foram implementadas 26 ordens de bloqueio de bens e valores, até o montante total de R$ 3.843.552.

O delegado Regional de Polícia Judiciária da Polícia Federal, Arcelino Vieira Damasceno, explicou que as investigações tiveram início em 2024, a partir de outra operação, a Manuscrito.

“Na época, o foco eram servidores públicos que tinham ligações no esquema de favorecimento de empresas. Depois, passamos a investigar também esses grupos empresariais que estariam envolvidos”.

O delegado reforçou que as investigações apontam que eles pagavam propina para serem favorecidos nos processos de licitação da compra de insumos hospitalares.

Além disso, pelos pagamentos sistemáticos feitos à servidora e uma relação de confiança, eles usavam o almoxarifado e a farmácia do Hospital Infantil como se fosse um depósito deles.

“A mesma empresa que vendia produtos pedia que a servidora fizesse retiradas do estoque de determinados insumos e devolvesse para a empresa”.

Damasceno revelou que a soma de todos os insumos retirados do estoque, desde 2019 até a exoneração da servidora, chega a 3,8 milhões. “As investigações vão continuar para identificar mais envolvidos nesses crimes”.

Sobre os fatos investigados, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) enfatizou que as empresas envolvidas no caso estão respondendo processos administrativos junto à Secretaria de Estado de Controle e Transparência.

“A Sesa reafirma seu compromisso com a transparência e a legalidade que regem a gestão pública, colocando-se à disposição das autoridades competentes para colaborar integralmente com a investigação em curso, fornecendo todas as informações e documentos necessários”.

Servidora de hospital foi exonerada após investigação

A servidora investigada por suspeita de cobrar propina no suposto esquema de corrupção apurado pela Polícia Federal foi exonerada do cargo após apurações.

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) informou que a exoneração aconteceu desde a deflagração da Operação Manuscrito, em 2024.

“Foi realizada uma auditoria interna na unidade hospitalar para tornar mais eficientes e transparentes os processos de compras da Central de Compras e estoque da Farmácia do hospital”, informou.

A servidora era farmacêutica concursada, que atuava na compra de insumos e medicamentos no Hospital Infantil Nossa Senhora da Glória, em Vitória.

O delegado Regional de Polícia Judiciária da Polícia Federal, Arcelino Vieira Damasceno, disse na época da operação Manuscrito que foi observado que, desde quando a farmacêutica trabalhava em outro hospital público, uma mesma empresa era contratante de serviços.

Quando ela foi transferida para o Hospital Infantil, a empresa passou a ter uma majoração nos contratos. Foi verificado que, em 2019, a empresa recebia cerca de R$ 200 mil ao ano em contratos com o hospital. Já em 2023, isso aumentou mais que três vezes, chegando a R$ 700 mil e R$ 800 mil”.

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