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Cidades

“Dormi de favor antes do sucesso”, conta a cantora carioca Bianca

Aos 21 anos, a cantora carioca Bianca lembra dos perrengues antes de estourar com as músicas “Ai Preto” e “Tudo no Sigilo”


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Imagem ilustrativa da imagem “Dormi de favor antes do sucesso”, conta a cantora carioca Bianca
Bianca possui uma trajetória marcada por perrengues. |  Foto: Divulgação

Dona da voz feminina do hit “Ai Preto”, a funkeira Bianca, 21 anos, possui uma trajetória marcada por perrengues.  

Apesar da pouca idade, a bela, natural de Campos dos Goytacazes, cidade carioca na divisa com o Espírito Santo, já superou alguns desafios até realizar o sonho de ser cantora.   

“Tive de enfrentar muita coisa. Lá é uma cidade que não tinha a estrutura que eu buscava para acontecer no mundo da música, mas eu também não tinha dinheiro para me manter na capital do Rio. Então, fui com uma mão na frente e outra atrás”, lembra em entrevista ao jornal A Tribuna.

Até estourar no mundo do funk, ela contou com uma rede de apoio. “Tive de dormir de favor antes do sucesso e vender caipirinha na praia. Foi uma fase bem difícil, mas foi graças a ela que eu me tornei forte o bastante para chegar até aqui”, diz, orgulhosa.

Além da parceria com L7nnon e DJ Biel do Furduncinho em  “Ai Preto”, música que seis meses depois de seu lançamento segue entre as 15  mais ouvidas do Spotify Brasil, ela já emplacou “Tudo no Sigilo”. Lançada em 2020, a canção foi seu primeiro hit. Para ela, ambas tiveram importâncias diferentes em sua trajetória.

“Com 'Tudo no Sigilo', eu senti que quem trabalhava com música começou a saber quem eu era, de produtores, empresários até artistas mesmo, mas como era período de pandemia, o público não sabia direito quem eu era, pois não estava na ativa fazendo shows, tendo o contato direto. Com 'Ai Preto', eu já tinha rua, então fiz participações no show do L7nnon, fiz televisão. As pessoas começaram a associar a voz ao rosto”, destaca  Bianca.

De fato, “Ai Preto” foi responsável por impulsionar ainda mais a sua carreira. Na última edição do Rock in Rio, ela cantou o sucesso ao lado  da estrela cubana Camila Cabello, e o astro americano Jason Derulo dançou a música em seu show. Sem contar que a carioca assinou com uma grande gravadora e o hit até ficou entre os 50 mais ouvidos de Portugal.

E Bianca já tem sua mais nova aposta! Trata-se de “Jogadinha”, canção em parceria com  PTKA MC e DJ Pedro Henrique, e que  faz referências às coreografias que vem dominando o TikTok.

“Foi graças a esta rede social que minha carreira deu o 'start' oficial. 'Tudo no Sigilo' foi a primeira música viral da plataforma aqui no Brasil”.

“A mulher deve abraçar sua sensualidade”

A Tribuna - Quando descobriu o talento para a música?

Bianca - Antes de cantar, eu era do mundo da dança. Praticava jazz desde criança, muito por influência da minha mãe, que também dançava. Eu tinha um certo tipo de vergonha de cantar, lembro de uma vez que minha avó me levou para cantar no coral da igreja e eles negaram. Depois disso, senti um bloqueio mesmo. 

Foi por volta dos meus 15 anos que perdi o meu medo e decidi focar na música mesmo. Amo dançar, mas cantar sempre foi minha verdadeira paixão.

Sempre se viu cantando funk? Sua família apoiou?

Eu vim do funk. Foi o gênero que escutei durante toda a minha juventude. Mesmo sendo bem eclética, acho que o funk que fazia meu olho brilhar, e faz até hoje. 

Atualmente, conto com todo apoio da minha família. Minha avó, inclusive, que me levou para cantar no coral da igreja, tem praticamente um fã-clube dedicado a mim nas redes sociais. É muito importante esse apoio deles.

Esperava que seu refrão em “Ai Preto” ficaria tão famoso, conquistando até artistas internacionais, como Jason Derulo e Camila Cabello?

Imagem ilustrativa da imagem “Dormi de favor antes do sucesso”, conta a cantora carioca Bianca
Bianca e Camila no Rock In Rio. |  Foto: Divulgação

Não imaginava mesmo. Às vezes, não consigo processar o que aconteceu, principalmente naquele fim de semana de Rock in Rio. Ver Camila Cabello, Jason Derulo... e, no último dia, eu também fiz meu show solo no festival, no Palco Supernova. L7nnon cantou no Palco Sunset. “Ai Preto” chegou a ser a música mais tocada nessa edição. É algo surreal!

Como foi se apresentar no Rock in Rio com a estrela internacional Camila Cabello? 

A Camila foi um amor de pessoa. Eu já acompanhava o trabalho dela desde o Fifth Harmony.  Os meninos não conseguiram chegar no ensaio da apresentação por conta de agenda, então eu a conheci sozinha no ensaio e parecia que não era realidade. 

Tento lembrar do show mesmo e não consigo. Minha mente deu um apagão depois. Estava chovendo muito, era uma multidão que não tinha fim... Eu estava em êxtase. Foi uma das melhores noites da minha vida. E ela chegou a comentar nas minhas fotos depois disso. É uma menina muito especial.

Sonha com uma carreira internacional?

Sonhar grande nunca é demais. Anitta está aí para provar, dominando o mundo! Mas, nesse momento, estou focada em fazer meu nome e carreira no Brasil mesmo. Ainda tenho muitos sonhos a realizar por aqui.

Ainda há quem critique o funk como representante do Brasil mundo afora por conta de toda a sensualidade que o ritmo traz. Sensualidade que você também traz em seu trabalho. O que diz sobre essas críticas?

Acho que isso é um dos preconceitos mais bestas que existem. Em primeiro lugar, não existe nenhum problema na sensualidade. Existe um tabu de que as pessoas, mulheres principalmente, devem agir de uma forma que não deixem os outros desconfortáveis por conta da forma de se vestir, agir e falar.

Acho que a mulher pode ser o que ela quiser e deve abraçar sua sensualidade, seja da forma que ela melhor entender e dançado o tipo de música que ela quiser. O funk, como qualquer estilo musical, retrata a realidade do seu ambiente. Então, acho essas críticas totalmente equivocadas e descabidas. É um machismo e elitismo disfarçados.

Quais são os artistas que te inspiram?

A própria Camila Cabello já está encabeçando a minha lista de artistas favoritos do mundo. Mas eu também sou muito fã da Anitta. Acho ela uma grande inspiração. Você sair de onde ela saiu e chegar onde ela chegou é fruto de muito trabalho, esforço, persistência e dedicação. 

Assinou com a Universal Music. O que o público pode esperar da sua carreira daqui em diante?

Vou mergulhar ainda mais no funk, além de botar na rua um projeto que é muito especial para mim: o Bloco da Bianca, para o Carnaval de 2023.

A música “Jogadinha” faz referências às coreografias que dominam o TikTok. É um agradecimento ao aplicativo que ajudou a viralizar suas canções?

Sou muito fã do TikTok. É uma das minhas redes sociais favoritas. O TikTok se tornou a plataforma mais democrática para fazer sua música cair na graça do público, então eu sigo alimentando a ferramenta que vem sendo meu braço direito nessa caminhada.

Entraria em um reality show como o “Big Brother Brasil”?

Morro de vontade! Já mandei várias mensagens para o Boninho, mas ele ainda não me respondeu. Acho que me daria bem.

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